Acta Paul. Enferm. (Online); 38 (), 2025
Publication year: 2025
Resumo Objetivo:
Avaliar a eficácia da água ozonizada na desinfecção de superfícies assistenciais em uma Unidade de Terapia Intensiva no interior da Amazônia. Métodos:
Pesquisa exploratória, descritiva. Para seleção da amostra, foram selecionadas três áreas distintas para cada superfície das 15 unidades assistenciais avaliadas (colchão pneumático, grades laterais da cama e mesa de cabeceira). Cada área foi subdividida em quatro subgrupos:
Grupo Controle - GC, Grupo Peróxido de Hidrogênio - GPH, Híbrido - GHDEO3 e Água Ozonizada - GO3), estes foram submetidos a 12 testes de bioluminescência do trifosfato de adenosina (ATP) por superfície, totalizando 36 testes por unidade assistencial. A área de aquisição da amostra foi delimitada em 100 cm2 para cada teste. Para a análise das amostras utilizou-se métodos da bioluminescência (SystemSure Plus, Hygiena®) e da microbiológica automatizada (Phoenix M50, BD®). Resultados:
Os resultados dos grupos de intervenção (GHDEO3 e GO3), em todas as áreas, apresentaram redução significativa após descontaminação (p<0,0001), em comparação ao grupo controle. Ao comparar os grupos água ozonizada e peróxido de hidrogênio, verificou-se que houve diferença significativa entre eles (p<0.05), sendo que a água ozonizada foi mais eficaz. Das amostras qualitativas avaliadas, somente no GC (23,6%) testaram positivo para bactérias drogas multirresistentes (MDR) em todas as superficies testadas. Conclusão:
O uso da água ozonizada, na desinfecção de superficies assistenciais em UTI contaminadas com MDR é promissor, pois é uma alternativa que não gera residuos ambientais e apresenta baixa toxicidade. Destarte, a utilização da água ozonizada pode ser considerada uma alternativa para descontaminação de superficies assistenciais de ambientes críticos clinico/hospitalar.
Resumen Objetivo:
Evaluar la eficacia del agua ozonizada para la desinfección de superficies asistenciales en una Unidad de Cuidados Intensivos del interior de la Amazonia. Métodos:
Estudio exploratorio, descriptivo. Para la selección de la muestra, se seleccionaron tres áreas distintas de cada superficie de las 15 unidades asistenciales evaluadas (colchón neumático, barandas laterales de la cama y mesa de cabecera). Cada área fue subdividida en cuatro subgrupos:
Grupo de Control (GC), Grupo Peróxido de Hidrógeno (GPH), Grupo Híbrido (GHDEO3) y Grupo Agua Ozonizada (GO3). Cada grupo fue sometido a 12 pruebas de bioluminiscencia de trifosfato de adenosina (ATP) por superficie, con un total de 36 pruebas por unidad asistencial. El área de adquisición de la muestra fue delimitada a 100 cm2 en cada prueba. Para el análisis de las muestras se utilizó el método de la bioluminiscencia (SystemSure Plus, Hygiena®) y de la microbiológica automatizada (Phoenix M50, BD®). Resultados:
Los resultados de los grupos de intervención (GHDEO3 y GO3) presentaron una reducción significativa, en todas las áreas, después de la descontaminación (p<0,0001), en comparación con el grupo de control. Al comparar el Grupo Agua Ozonizada y Peróxido de Hidrógeno, se verificó una diferencia significativa (p<0,05), donde el agua ozonizada fue más eficaz. De las muestras cualitativas evaluadas, solo el GC (23,6 %) tuvo resultado positivo de bacterias drogas multirresistentes (MDR) en todas las superficies evaluadas. Conclusión:
El uso del agua ozonizada para la desinfección de superficies asistenciales en UCI contaminadas con MDR es prometedor, ya que es una alternativa que no genera residuos ambientales y presenta una baja toxicidad. De este modo, la utilización de agua ozonizada puede considerarse una alternativa para la descontaminación de superficies asistenciales de ambientes críticos clínicos/hospitalarios.
Abstract Objective:
To assess the effectiveness of ozonated water in disinfecting surfaces in an Intensive Care Unit in the countryside of the Amazon. Methods:
This is an exploratory and descriptive research. To select the sample, three distinct areas were selected for each surface of the 15 care units assessed (air mattress, bed rails and bedside table). Each area was subdivided into four subgroups:
Control Group (CG), Hydrogen Peroxide Group (HPG), Hybrid Group (HDEO3G) and Ozonated Water Group (O3G). These were subjected to 12 adenosine triphosphate (ATP) bioluminescence tests per surface, totaling 36 tests per care unit. The sample acquisition area was delimited at 100 cm2 for each test. Bioluminescence (SystemSure Plus, Hygiena®) and automated microbiological (Phoenix M50, BD®) methods were used to analyze the samples. Results:
The results of the intervention groups (HDEO3G and O3G) in all areas showed a significant reduction after decontamination (p<0.0001) compared to the control group. When comparing O3G and HPG, it was found that there was a significant difference between them (p<0.05), with O3G being more effective. Of the qualitative samples assessed, only CG (23.6%) tested positive for multidrug-resistant (MDR) bacteria on all surfaces tested. Conclusion:
The use of ozonated water for disinfecting surfaces in ICUs contaminated with MDR is promising, as it is an alternative that does not generate environmental waste and has low toxicity. Therefore, the use of ozonated water can be considered an alternative for decontaminating surfaces in critical clinical/hospital environments.