Perfil profissional e práticas de cuidado no tratamento das úlceras do pé diabético
Perfil profesional y prácticas de cuidado en el tratamiento de úlceras de pie diabético
Professional profile and care practices for the treatment of diabetes-related foot ulcers

Acta Paul. Enferm. (Online); 38 (), 2025
Publication year: 2025

Resumo Objetivo:

Analisar o perfil profissional e as práticas assistenciais dos estomaterapeutas no tratamento de úlceras do pé diabético em idosos.

Métodos:

Estudo transversal incluindo 181 estomaterapeutas desenvolvido em 2021. Os critérios de inclusão contemplaram estomaterapeutas que cuidavam de idosos e atuavam no cuidado direto. Aqueles que atuavam em consultoria, assessoria, ensino e pesquisa foram excluídos. Foram investigados dados sociodemográficos, profissionais e aspectos do cuidado ao idoso. O Statistical Package for the Social Sciences foi utilizado na análise de dados por meio de análise bivariada e regressão logística binária.

Resultados:

A média de idade foi de 43,18 anos, o tempo médio de experiência em estomaterapia foi de 7,51 anos, 121 (66,9%) não realizavam plano de cuidados individualizado e 58 (32%) não utilizavam instrumento para avaliação funcional do idoso. Houve associação significativa entre o tempo de treinamento em terapia enterostomal e o uso de diretrizes clínicas (χ2(1)=6,155 p=0,013) e o uso do teste de monofilamento para avaliação dos pés (χ2(1)=4,236 p=0,040).

Conclusão:

A prática clínica tem revelado escassez no uso rotineiro de instrumentos de avaliação funcional, o que impacta na qualidade geral da assistência na intersecção entre diabetes e saúde geriátrica. Estomaterapeutas experientes frequentemente utilizam diretrizes clínicas e avaliação dos pés com o teste de monofilamento, o que favorece melhores ações de cuidado. No entanto, o perfil profissional e as práticas de cuidado não apresentaram diferenças estatísticas na maioria das variáveis investigadas.

Resumen Objetivo:

Analizar el perfil profesional y las prácticas asistenciales de los estomaterapeutas en el tratamiento de úlceras de pie diabético en personas mayores.

Métodos:

Estudio transversal que incluyó 181 estomaterapeutas, llevado a cabo en 2021. Los criterios de inclusión contemplaron estomaterapeutas que cuidaban a personas mayores y que trabajaban en el cuidado directo. Se excluyeron los que se desempeñaban en consultoría, asesoría, enseñanza e investigación. Se estudiaron datos sociodemográficos y profesionales y aspectos del cuidado de personas mayores. Se utilizó el Statistical Package for the Social Sciences para el análisis de datos mediante análisis bivariado y regresión logística binaria.

Resultados:

El promedio de edad fue de 43,18 años, el tiempo promedio de experiencia en estomaterapia fue de 7,51 años, 121 (66,9 %) no utilizaban plan de cuidados personalizado y 58 (32 %) no utilizaban ningún instrumento para la evaluación funcional del paciente. Hubo una asociación significativa entre el tiempo de capacitación en terapia enterostomal y el uso de directrices clínicas (χ2(1)=6,155 p=0,013) y el uso de la prueba de monofilamento para evaluar los pies (χ2(1)=4,236 p=0,040).

Conclusión:

La práctica clínica revela escasez de uso rutinario de instrumentos de evaluación funcional, lo que impacta en la calidad general de la atención en la intersección entre diabetes y salud geriátrica. Los estomaterapeutas con experiencia utilizan frecuentemente directrices clínicas y evalúan los pies con la prueba de monofilamento, lo que promueve mejores acciones en el cuidado. Sin embargo, el perfil profesional y las prácticas de cuidado no presentan diferencias estadísticas en la mayoría de las variables investigadas.

Abstract Objective:

To analyze the professional profile and care practices of stomatherapists in the treatment of foot ulcers related to diabetes in elderly people.

Methods:

a cross-sectional study composing 181 stomatherapists in 2021. The inclusion criteria contemplated stomatherapists who cared for or cared for older adults and those who worked in direct care, but who worked in consultancy, advisory, teaching, and research, were excluded. We investigated sociodemographic and professional data and aspects of caring for older adults and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences through bivariate analysis and binary logistic regression.

Results:

The average age was 43.18 years, the average time of experience in stomatherapy was 7.51 years, 121 (66.9%) did not carry out an individualized care plan, and 58 (32%) did not use a tool for functional assessment of older adults. There was a significant association between length of training in enterostomal therapy and the use of clinical guidelines (χ2(1)=6.155 p=0.013) and the use of monofilament to assess the feet (χ2(1)=4.236 p=0.040).

Conclusion:

It's important to mention that clinical practice has shown a lack of routine use of functional assessment tools, which impacts the overall quality of care at the intersection of diabetes and geriatric health. Experienced stomatherapists frequently use clinical guidelines and foot evaluation with monofilaments, which favors better care actions. However, the professional profile and care practices did not show statistical differences in most variables investigated.