Board Game for Children Coping with Cancer in Brazil: A Mixed Methods Study
Juegos de mesa para niños que se enfrentan al cáncer en Brasil: un estudio de métodos mixtos
Jogos de tabuleiro para crianças que enfrentam o câncer no Brasil: um estudo de métodos mistos

Aquichan (En linea); 25 (1), 2025
Publication year: 2025

Abstract Introduction:

The diagnosis of childhood cancer is a challenging and frightening moment for children and their families.

Objectives:

To evaluate the effects of using a board game on the frequency and efficacy of the coping strategies of children with cancer and learn more about the perception of the coping strategies used in the game by these children.

Material and Methods:

This convergent mixed method involved 35 children (aged 8-12), diagnosed with cancer for at least one month and undergoing outpatient chemotherapy treatment. The intervention used a validated board game for children with cancer. Quantitatively, a quasi-experimental study was conducted, and data collection was performed before and after the intervention using the Kidcope instrument and analyzed through descriptive and inferential statistics. Qualitatively, participant observation and semi-structured interviews complemented Kidcope data, analyzed via content analysis.

Results:

The frequency and effectiveness of the coping strategies, self-assessed by the children, increased from 5.91 pre-intervention to 6.63 post-intervention; the mean effectiveness increased from 5.91 to 9.49 (p<0.001), respectively. Among the types of strategies, there was an increase in the mean use of avoidance and active coping strategies (p=0.001). When evaluating the qualitative data, the children revealed that they try to believe that everything will be fine and not think negatively since the game made them understand that not everything was lost.

Conclusion:

The game had a positive effect on the frequency and effectiveness of coping strategies used by children with cancer. The child's interaction with the game helps to reframe the experience.

Resumen Introducción:

El diagnóstico de cáncer infantil es un momento difícil y aterrador para los niños y sus familias.

Objetivos:

Evaluar los efectos de usar un juego de mesa en la frecuencia y eficacia de las estrategias de afrontamiento de los niños con cáncer y aprender más sobre la percepción de las estrategias de afrontamiento de estos niños.

Materiales y métodos:

Este método mixto, convergente incluyó 35 niños (8-12 años), con un diagnóstico de cáncer de al menos un mes y que estuvieran en tratamiento de quimioterapia ambulatoria. La intervención utilizó un juego de mesa validado para niños con cáncer. Cuantitativamente, se realizó un estudio cuasiexperimental; la información se recolectó antes y después de la intervención usando el instrumento Kidcope y se analizó a través de estadísticas descriptivas e inferenciales. Cualitativamente, la observación-participante y entrevistas semiestructuradas complementaron la información del Kidcope, que fueron analizadas por medio del análisis de contenidos.

Resultados:

La frecuencia y efectividad de las estrategias de afrontamiento, autoevaluadas por los niños, aumentaron de 5,91 preintervención a 6,63 postintervención; la efectividad media aumentó de 5,91 a 9,49 (p<0,001), respectivamente. Entre los tipos de estrategias, hubo un incremento en el uso de la evitación y de estrategias de afrontamiento activas (p=0,001). Cuando se evaluó la información cualitativa, los niños revelaron que ellos trataban de creer que todo estaría bien y de no pensar negativamente, pues el juego les hizo entender que no todo estaba perdido.

Conclusión:

El juego tuvo un efecto positivo en la frecuencia y efectividad de las estrategias de afrontamiento utilizadas por los niños con cáncer. La interacción del niño con el juego ayuda a reenmarcar la experiencia.

Resumo Introdução:

O diagnóstico de câncer infantil é um momento difícil e assustador para as crianças e suas famílias.

Objetivos:

Avaliar os efeitos do uso de um jogo de tabuleiro na frequência e na eficácia das estratégias de enfrentamento das crianças com câncer e aprender mais sobre a percepção das estratégias de enfrentamento nessas crianças.

Materiais e métodos:

Este método misto e convergente incluiu 35 crianças (8-12 anos), com diagnóstico de câncer de pelo menos um mês e que estavam em tratamento quimioterápico am-bulatorial. A intervenção utilizou um jogo de tabuleiro validado para crianças com câncer. Quantitativamente, foi realizado um estudo quase experimental; as informações foram coletadas antes e depois da intervenção por meio do instrumento Kidcope e analisadas mediante estatísticas descritivas e inferenciais. Qualitativamente, a observação participante e as entrevistas semiestruturadas complementaram as informações do Kidcope, que foram examinadas com base na análise de conteúdo.

Resultados:

A frequência e a efetividade das estratégias de enfrentamento, autoavaliadas pelas crianças, aumentaram de 5,91 pré-intervenção para 6,63 pós-intervenção; a efetividade média aumentou de 5,91 para 9,49 (p<0,001), respectivamente. Entre os tipos de estratégias, houve aumento do uso da evitação e de estratégias de enfrentamento ativo (p=0,001). Quando as informações qualitativas foram avaliadas, as crianças revelaram que procuravam acreditar que tudo ficaria bem e não pensar negativamente, pois o jogo as fez entender que nem tudo estava perdido.

Conclusão:

O jogo teve um efeito positivo na frequência e na eficácia das estratégias de enfrentamento utilizadas pelas crianças com câncer. A interação da criança com o jogo ajuda a reestruturar a experiência.