Evaluación cualitativa del abordaje integral de la salud sexual con adolescentes en situación de marginación
Avaliação qualitativa da abordagem integral da saúde sexual com adolescentes marginalizados
Qualitative evaluation of the comprehensive approach to sexual health with marginalized adolescents
Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 28 (), 2024
Publication year: 2024
Resumen Objetivo Evaluar el abordaje de la salud sexual a partir de los seis ejes transversales propuestos en el Programa de Acción Específico Salud Sexual y Reproductiva 2020-2024, con un enfoque en adolescentes en situación de marginación. Método Se trata de un estudio cualitativo-etnográfico. Se realizaron entrevistas semiestructuradas e individuales con 14 profesionales de enfermería involucrados en temas de salud sexual en adolescentes, tanto en consultorios como en escuelas. El análisis se llevó a cabo según la propuesta de Strauss y Corbin para la Teoría Fundamentada y se trianguló con los registros de observación. Resultados El abordaje de la salud sexual se realiza de forma no integral, dentro de un modelo médico hegemónico que no reconoce la educación sexual integral como un derecho. Este enfoque problematiza poco el impacto de las masculinidades en la salud sexual, reproduce el imaginario de la heteronorma y no reconoce la diversidad sexual, cultural y física presente en la vivencia de la sexualidad humana. Consideraciones finales e implicaciones para la práctica Es fundamental promover, junto con nuevas políticas, cambios en los programas de formación de profesionales de la salud. Estos cambios deben enfocarse en desaprender el modelo médico hegemónico y desarrollar habilidades humano-sociales necesarias para incorporar enfoques emergentes en salud.
Resumo Objetivo avaliar a abordagem da saúde sexual com base nos seis eixos transversais propostos pelo Programa de Ação Específica sobre Saúde Sexual e Reprodutiva 2020-2024, com foco específico em adolescentes em situação de marginalização. Método este é um estudo qualitativo-etnográfico. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e individuais com catorze profissionais de enfermagem envolvidos em temas relacionados à saúde sexual de adolescentes, tanto em consultórios quanto em escolas. A análise seguiu a abordagem da Teoria Fundamentada de Strauss e Corbin, triangulando os dados com registros de observação. Resultados a abordagem da saúde sexual não é integral, sendo estruturada dentro de um modelo médico hegemônico que não reconhece a educação sexual integral como um direito. Esse modelo pouco problematiza o impacto das masculinidades na saúde sexual, reproduz o imaginário da heteronorma e não reconhece a diversidade sexual, cultural e física presente na vivência da sexualidade humana. Considerações finais e implicações para a prática é fundamental promover, juntamente com novas políticas, mudanças nos programas de formação dos profissionais de saúde. Essas mudanças devem visar à desconstrução do modelo médico hegemônico e ao desenvolvimento de habilidades humanas e sociais necessárias para incorporar abordagens emergentes na área da saúde.
Abstract Objective to evaluate the approach to sexual health based on the six transversal axes proposed by the 2020-2024 Specific Action Program on Sexual and Reproductive Health, specifically focusing on adolescents in marginalized situations. Method this is a qualitative ethnographic study. Semi-structured individual interviews were conducted with 14 nursing professionals involved in adolescent sexual health, both in clinics and schools. The analysis followed the grounded theory framework proposed by Strauss and Corbin and was triangulated with observational records. Results the approach to sexual health is not comprehensive, operating within a hegemonic medical model that does not consider comprehensive sexual education as a right. It gives little attention to the impact of masculinities on sexual health, perpetuates heteronormative ideologies, and fails to recognize the sexual, cultural, and physical diversity inherent in human sexuality. Final considerations and implications for practice new policies need to be promoted alongside changes in health professional training programs. These changes should aim to dismantle the hegemonic medical model and develop the human and social skills needed to integrate new approaches to health.