Diferencias en la prevalencia de los factores de riesgo y protección para enfermedades crónicas no transmisibles entre adultos que residen en las capitales brasileñas en 2019: Estudio transversalAbordaje histórico-social
Diferenças na prevalência dos fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis entre adultos residentes nas capitais brasileiras em 2019: estudo transversal
Differences in the prevalence of risk and protective factors for chronic non-communicable diseases among adults living in brazilian capitals in 2019: cross-sectional study

Reme (Online); 28 (), 2024
Publication year: 2024

RESUMO Objetivo:

este estudo teve como objetivo analisar as prevalências dos fatores de risco e proteção para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis na população adulta brasileira residente nas capitais em 2019, com foco nas diferenças de sexo, faixa etária e escolaridade.

Métodos:

foi conduzido um estudo transversal utilizando dados de 2019 do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). As prevalências e razões de prevalências foram estimadas ajustando-se pelo modelo de Regressão de Poisson, com um nível de significância adotado de 5%.

Resultados:

o estudo revelou que 9,8% dos participantes eram fumantes, com uma prevalência mais alta entre homens, especialmente na faixa etária de 55-64 anos. O consumo abusivo de álcool foi relatado por 18,8% dos entrevistados, sendo que os homens apresentaram prevalências 1,8 vezes superiores às das mulheres. Quanto ao peso, 55,4% dos participantes foram classificados como tendo excesso de peso, com prevalência mais alta entre os homens; a obesidade mórbida, por outro lado, foi 40% menos prevalente nesse grupo. Em relação ao consumo alimentar, as mulheres relataram maior ingestão de frutas e hortaliças, enquanto os homens consumiam mais feijão, refrigerantes e alimentos ultraprocessados. A atividade física no tempo livre foi mais frequente entre homens e jovens. Uma autoavaliação de saúde ruim foi relatada por 4,8% dos participantes, sendo mais comum entre mulheres e idosos. A hipertensão foi relatada por 24,5% dos entrevistados, apresentando menor prevalência entre os homens, enquanto a diabetes teve uma prevalência de 7,4%, sem diferenças significativas entre os sexos.

Conclusão:

o estudo identificou diferenças significativas relacionadas ao sexo, idade e escolaridade na distribuição de doenças, fatores de risco e de proteção entre adultos das capitais brasileiras.

RESUMEN Objetivo:

este estudio tuvo como objetivo analizar las prevalencias de los factores de riesgo y protección para las Enfermedades Crónicas No Transmisibles en la población adulta brasileña residente en las capitales en 2019, centrándose en las diferencias de sexo, edad y escolaridad.

Métodos:

se llevó a cabo un estudio transversal utilizando datos de 2019 del sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas a través de Encuesta Telefónica (Vigitel). Las prevalencias y razones de prevalencias se estimaron ajustando el modelo de Regresión de Poisson, con un nivel de significancia adoptado del 5%.

Resultados:

el estudio reveló que el 9,8% de los participantes eran fumadores, con una prevalencia más alta entre los hombres, especialmente en el grupo de 55 a 64 años. El consumo excesivo de alcohol fue reportado por el 18,8% de los encuestados, siendo que los hombres presentaron prevalencias 1,8 veces superiores a las de las mujeres. En cuanto al peso, el 55,4% de los participantes fueron clasificados como con sobrepeso, con una prevalencia más alta entre los hombres; por otro lado, la obesidad mórbida fue un 40% menos prevalente en este grupo. En relación al consumo alimentario, las mujeres reportaron un mayor consumo de frutas y verduras, mientras que los hombres consumían más frijoles, refrescos y alimentos ultraprocesados. La actividad física en el tiempo libre fue más frecuente entre los hombres y los jóvenes. El 4,8% de los participantes reportaron una autoevaluación de salud deficiente, siendo más común entre las mujeres y los ancianos. La hipertensión fue reportada por el 24,5% de los encuestados, presentando una menor prevalencia entre los hombres, mientras que la diabetes tuvo una prevalencia del 7,4%, sin diferencias significativas entre los sexos.

Conclusión:

el estudio identificó diferencias significativas relacionadas con el sexo, la edad y la escolaridad en la distribución de enfermedades, factores de riesgo y de protección entre los adultos brasileños.

ABSTRACT Objective:

this study aimed to analyze the prevalence of risk and protective factors for Chronic Non-Communicable Diseases in the adult Brazilian population living in the capitals in 2019, focusing on differences in gender, age group, and schooling.

Methods:

a cross-sectional study was conducted using 2019 data from the Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (Vigitel). Prevalence and prevalence ratios were estimated using the Poisson Regression model, with a significance level of 5%.

Results:

the study revealed that 9.8% of the participants were smokers, with a higher prevalence among men, especially in the 55-64 age group. Alcohol abuse was reported by 18.8% of respondents, with men having a prevalence 1.8 times higher than women. Regarding weight, 55.4% of the participants were classified as overweight, with a higher prevalence among men, morbid obesity, on the other hand, was 40% less prevalent in this group. Concerning food consumption, women reported a higher intake of fruit and vegetables than men who consumed more beans, soft drinks, and ultra-processed foods. Leisure-time physical activity was more frequent among men and young people. Poor self-rated health was reported by 4.8% of participants and was more common among women and the elderly. Hypertension was reported by 24.5% of respondents, with a lower prevalence among men, while diabetes had a prevalence of 7.4%, with no significant differences between the sexes.

Conclusion:

the study identified significant differences related to gender, age, and schooling in the distribution of diseases, risk and protective factors among adults in Brazilian capitals.