Demandas y recursos familiares en la adaptación al cuidado domiciliario del prematuro desde la perspectiva materna*
Demandas e recursos familiares na adaptação para o cuidado domiciliar ao prematuro na perspectiva materna
Family demands and resources in adapting to home care for preterm babies from the maternal perspective

Reme (Online); 28 (), 2024
Publication year: 2024

RESUMO Objetivo:

examinar as demandas e os recursos familiares na adaptação para o cuidado à criança nascida prematura no domicílio na perspectiva materna.

Método:

estudo qualitativo, descritivo exploratório, guiado pelo referencial teórico de Resiliência, Estresse, Ajustamento e Adaptação Familiar. Foram entrevistadas 22 mães de crianças cuja idade gestacional de nascimento foi menor que 32 semanas. As mães se configuram como informantes da dinâmica cotidiana da família para o cuidado ao prematuro. O software MAXQDA© foi utilizado para apoio à análise temática.

Resultados:

sob a perspectiva materna, as demandas familiares identificadas foram aumento de afazeres domésticos, dedicação e cuidados constantes com a criança, maior disponibilidade de tempo para comparecer aos atendimentos de saúde, menor contato social e aquisição de produtos para o cuidado à criança. Para atender às demandas a família utilizou de recursos próprios, como espiritualidade, recursos financeiros e reorganização da rotina, bem como de recursos externos, como acesso a serviços de saúde e a rede de apoio, representada pela família e seus membros individualmente.

Conclusão:

as demandas exigem um esforço para que sejam atendidas sinalizando que podem contribuir para o aumento da tensão familiar e para mudanças no cotidiano, contudo os recursos próprios e externos às famílias contribuíram para o enfrentamento das situações vividas. Na prática, o reconhecimento das demandas pelos enfermeiros permite-lhes direcionar ações para identificar e utilizar os recursos familiares buscando a sua adaptação.

RESUMEN Objetivo:

examinar las demandas y los recursos familiares en la adaptación al cuidado del niño nacido prematuro en el hogar desde la perspectiva materna.

Método:

estudio cualitativo, descriptivo exploratorio, guiado por el marco teórico de Resiliencia, Estrés, Ajuste y Adaptación Familiar. Se entrevistó a 22 madres de niños cuya edad gestacional al nacer fue menor de 32 semanas. Las madres se consideran informantes de la dinámica diaria de la familia para el cuidado del prematuro. Se utilizó el software MAXQDA© para apoyar el análisis temático.

Resultados:

desde la perspectiva materna, las demandas familiares identificadas fueron el aumento de las tareas domésticas, la dedicación y los cuidados constantes del niño, más disponibilidad de tiempo para asistir a las citas médicas, menor contacto social y adquisición de productos para el cuidado del niño. Para hacer frente a estas demandas, la familia utilizó recursos propios, como la espiritualidad, los recursos financieros y la reorganización de la rutina, así como recursos externos, como el acceso a servicios de salud y la red de apoyo, representada por la familia y sus miembros individualmente.

Conclusión:

estas demandas requieren un esfuerzo para ser atendidas, lo que puede contribuir a aumentar la tensión familiar y provocar cambios en la vida diaria. Sin embargo, los recursos propios y externos de las familias contribuyeron a hacer frente a las situaciones vividas. En la práctica, el reconocimiento de estas demandas por parte de los enfermeros les permite dirigir acciones para identificar y utilizar los recursos familiares en busca de su adaptación.

ABSTRACT Objective:

to examine family demands and resources in adapting to care for preterm babies at home from the maternal perspective.

Method:

qualitative, descriptive, exploratory study guided by the theoretical framework of Resilience, Stress, Adjustment and Family Adaptation. Twenty-two mothers of children whose gestational age at birth was less than 32 weeks were interviewed. The mothers acted as informants on the daily dynamics of the family for the care of preterm babies. The MAXQDA© software was used to support the thematic analysis.

Results:

from the maternal perspective, the family demands identified were increased household chores, constant dedication and care for the child, greater availability of time to attend health care appointments, less social contact and purchase of products for child care. To meet the demands, the family used its own resources, such as spirituality, financial resources and reorganization of the routine, as well as external resources, such as access to health services and the support network, represented by the family and its members individually.

Conclusion:

demands require effort to be met, indicating that they can contribute to increased family tension and changes in daily life; however, the families' own and external resources contributed to coping with the situations experienced. In practice, nurses' recognition of demands allows them to direct actions to identify and use family resources seeking their adaptation.