Self-harm in the two years of greatest restrictions during the covid-19 pandemic: a cross-sectional study
Violencia autoinfligida en los dos años de mayor restricción de la pandemia de COVID-19: estudio transversal
Violência autoprovocada nos dois anos de maior restrição da pandemia de covid-19: estudo transversal

Rev. Bras. Enferm. (Online); 77 (supl.2), 2024
Publication year: 2024

ABSTRACT Objective:

to analyze occurrence of self-harm, sociodemographic profile of victims and referrals in the first 24 months of the COVID-19 pandemic in São Paulo.

Method:

cross-sectional study carried out by the Notifiable Diseases Information System with data on self-harm in São Paulo. The period outlined was March 2020 to February 2022. R (4.0.2) software and chi-square test were used.

Results:

there were 15,946 incidents. Victims were young, white, single, heterosexual women. There was high incidence of people with previous mental disorders more than once and without clear motivation. The method used was poisoning/intoxication. There was a considerable number of referrals to the health network, although not totalitarian.

Conclusion:

the years of greater insecurity in relation to the pandemic have given rise to self-harm cases with peculiar characteristics. Agile health policies must be applied in atypical conditions, such as pandemics, especially for adolescents/young people with previous mental disorders.

RESUMEN Objetivo:

analizar la ocurrencia de violencia autoinfligida, el perfil sociodemográfico de las víctimas y las derivaciones en los primeros 24 meses de la pandemia de COVID-19 en São Paulo.

Método:

estudio transversal, realizado por el Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria con datos sobre violencia autoinfligida en São Paulo. El período reseñado fue de marzo de 2020 a febrero de 2022. Se utilizó el software R (4.0.2) y la prueba de chi cuadrado.

Resultados:

ocurrieron 15.946 sucesos. Las víctimas eran mujeres, jóvenes, blancas, solteras y heterosexuales. Hubo una elevada incidencia en personas con trastornos mentales previos más de una vez y sin una motivación clara. El medio utilizado fue envenenamiento/intoxicación. Hubo un número considerable de derivaciones a la red de salud, aunque no total.

Conclusión:

los años de mayor inseguridad en relación a la pandemia dieron lugar a casos de violencia autoinfligida con características peculiares. Se deben aplicar políticas de salud ágiles en condiciones atípicas, como pandemias, especialmente para adolescentes/jóvenes con trastornos mentales previos.

Resumo Objetivo:

analisar a ocorrência de violência autoprovocada, o perfil sociodemográfico das vítimas e os encaminhamentos nos primeiros 24 meses da pandemia de COVID-19 em São Paulo.

Método:

estudo transversal, realizado pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação com dados de violência autoprovocada em São Paulo. O período delineado foi março de 2020 a fevereiro de 2022. Utilizaram-se o software R (4.0.2) e teste qui-quadrado.

Resultados:

ocorreram 15.946 ocorrências. As vítimas foram mulheres, jovens, brancas, solteiras e heterossexuais. Houve elevada ocorrência em pessoas com transtornos mentais prévios mais de uma vez e sem motivação clara. O meio utilizado foi o envenenamento/intoxicação. Houve número considerável de encaminhamentos à rede de saúde, porém não totalitário.

Conclusão:

os anos de maior insegurança em relação à pandemia suscitaram casos de violência autoprovocada com características peculiares. Políticas de saúde ágeis devem ser aplicadas em condições atípicas, como pandemias, especialmente para adolescentes/jovens com transtornos mentais prévios.