Rev. gaúcha enferm. (Online); 45 (), 2024
Publication year: 2024
ABSTRACT Objective:
To understand the relationships that promote and threaten family hope during pregnancy and in the care of high-risk newborns. Method:
Qualitative research, guided by the theoretical framework of Understanding the Complex Nature of Hope, carried out between December 2021 and March 2022, with 28 members of 14 families attended at a multidisciplinary outpatient clinic for at-risk newborns in Minas Gerais, Brazil. Data obtained from interviews in thematic oral history allowed the construction of narratives, genograms and ecomaps, which were subjected to deductive thematic analysis procedures. Results:
The study highlighted relationships that promote and threaten family hope. Conflicting relationships, insecurity, indifference to the situation and unavailability to build bonds threatened hope. Reciprocity, attachment, relationship with God, self-confidence and protection of the newborn were constituent elements of relationships that promote hope during pregnancy and neonatal care. Conclusion:
Family hope was constructed and given new meaning in intrapersonal and interpersonal relationships. Despite the uncertainties experienced by families, hope was strengthened in the relationship with oneself, with family members, professionals and with the transcendent, generating intimidation and a feeling of belonging. Knowing this context can help nurses promote family hope, through attentive and resolute listening, assertive guidance on gestational and neonatal risk, and support in neonatal care.
RESUMEN Objetivo:
Comprender las relaciones que promueven y amenazan la esperanza familiar durante el embarazo y en el cuidado del recién nacido de alto riesgo. Método:
Investigación cualitativa, guiada por el marco teórico de Comprender la naturaleza compleja de la esperanza, realizada entre diciembre de 2021 y marzo de 2022, con 28 miembros de 14 familias atendidos en un ambulatorio multidisciplinario para recién nacidos en riesgo en Minas Gerais, Brasil. Los datos obtenidos de entrevistas en historia oral temática permitieron la construcción de narrativas, genogramas y ecomapas, los cuales fueron sometidos a procedimientos de análisis temático deductivo. Resultados:
El estudio destacó las relaciones que promueven y amenazan la esperanza familiar. Las relaciones conflictivas, la inseguridad, la indiferencia ante la situación y la falta de disponibilidad para construir vínculos amenazaron la esperanza. La reciprocidad, el apego, la relación con Dios, la confianza en sí mismo y la protección del recién nacido fueron elementos constitutivos de las relaciones que promueven la esperanza durante el embarazo y el cuidado. Conclusión:
La esperanza familiar fue construida y resignificada en las relaciones intrapersonales e interpersonales. A pesar de las incertidumbres vividas por las familias, la esperanza se fortaleció en la relación con uno mismo, con los familiares, con los profesionales y con lo trascendente, generando intimidación y sentimiento de pertenencia. Conocer este contexto puede ayudar al enfermero a promover la esperanza familiar, a través de una escucha atenta y resuelta, una orientación asertiva sobre el riesgo gestacional y neonatal y un apoyo en el cuidado.
RESUMO Objetivo:
Compreender as relações promotoras e ameaçadoras da esperança familiar na gestação e nos cuidados com o neonato de risco. Método:
Pesquisa qualitativa, orientada pelo referencial teórico de Entendimento da Natureza Complexa da Esperança, realizada entre dezembro de 2021 e março de 2022, com 28 integrantes de 14 famílias atendidas em um ambulatório multiprofissional de atenção ao neonato de risco em Minas Gerais, Brasil. Dados obtidos a partir de entrevista em história oral temática permitiram a construção de narrativas, genogramas e ecomapas, os quais foram submetidos aos procedimentos da análise temática dedutiva. Resultados:
O estudo evidenciou as relações promotoras e ameaçadoras da esperança familiar. Relações conflituosas, de insegurança, de indiferença à situação vivida e de indisponibilidade para construção de vínculos ameaçaram a esperança. Reciprocidade, vinculação, relação com Deus, autoconfiança e proteção com o neonato foram elementos constituintes de relações promotoras da esperança na gestação e nos cuidados neonatais. Conclusão:
A esperança familiar foi construída e ressignificada nas relações intrapessoais e interpessoais. Apesar das incertezas vivenciadas pelas famílias, a esperança foi fortalecida na relação consigo mesmo, com familiares, profissionais e com o transcendente, gerando intimidade e sentimento de pertencimento. Conhecer este contexto, pode auxiliar os enfermeiros na promoção da esperança familiar, através de uma escuta atenta e resolutiva, orientações assertivas sobre o risco gestacional e neonatal e apoio nos cuidados.