Rev. latinoam. enferm. (Online); 33 (), 2025
Publication year: 2025
Objective:
to analyze the reproductive autonomy of women during the COVID-19 pandemic, considering sociodemographic, clinical, and reproductive factors. Method:
a quantitative study with a cross-sectional design, conducted with 314 women aged 18 to 49 years old. Data were collected through an online questionnaire containing sociodemographic, clinical, and reproductive data, as well as the Reproductive Autonomy Scale. The Mann-Whitney and Student's t tests were used to compare variables. Results:
significant differences were found between the average scores of "decision-making" and marital status (p = <0.001); and "absence of coercion" and "communication" with age group (p = 0.03 e <0.001), residence (p = <0.001 and <0.01), schooling level (p = 0.02 e 0.02), pregnancy (p = <0.001 e 0.04) and contraception (p = 0.02 e <0.001). Conclusion:
not having a sexual partner positively influenced autonomy in reproductive decision-making during the COVID-19 pandemic. Women of younger age, living in the capital, with higher education levels, who had never been pregnant, and who used contraceptives during the pandemic showed greater autonomy in the absence of coercion and communication. It was possible to identify the groups that require greater attention and interventions to support their sexual health and reproductive choices.
Objetivo:
analizar la autonomía reproductiva de las mujeres durante la pandemia de COVID-19, en función de factores sociodemográficos, clínicos y reproductivos. Método:
estudio cuantitativo con diseño transversal, realizado con 314 mujeres de 18 a 49 años. La información se obtuvo mediante un cuestionario online que consta de datos sociodemográficos, clínicos y reproductivos y de la Escala de Autonomía Reproductiva. Para comparar variables se utilizaron las pruebas de Mann-Whitney y t de Student. Resultados:
hubo una diferencia estadísticamente significativa entre los puntajes medios de "toma de decisiones" y estado civil (p = <0,001); y entre "ausencia de coerción" y "comunicación" y franja etaria (p = 0,03 y <0,001), residencia (p = <0,001 y <0,01), educación (p = 0,02 y 0,02), embarazo (p = <0,001 y 0,04) y anticoncepción (p = 0,02 y <0,001). Conclusión:
no tener pareja sexual influyó positivamente en la autonomía en la toma de decisiones reproductivas durante la pandemia de COVID-19. Las mujeres de menor franja etaria, residentes en la capital, mayor nivel de escolaridad, que nunca habían estado embarazadas y que utilizaban anticonceptivos durante la pandemia mostraron mayor autonomía en ausencia de coerción y comunicación. Se identificaron grupos que requieren mayor atención e intervenciones que contribuyan a su salud sexual y elecciones reproductivas.
Objetivo:
analisar a autonomia reprodutiva das mulheres durante a pandemia da COVID-19, segundo fatores sociodemográficos, clínicos e reprodutivos. Método:
estudo quantitativo com delineamento transversal, realizado com 314 mulheres de 18 a 49 anos. As informações foram obtidas por meio de questionário online contendo dados sociodemográficos, clínicos e reprodutivos e da Escala de Autonomia Reprodutiva. Foram utilizados os testes Mann-Whitney e t de Student para comparação entre as variáveis. Resultados:
verificou-se diferença estatisticamente significativa entre os escores médios de "tomada de decisão" e estado conjugal (p = <0,001); e "ausência de coerção" e "comunicação" com faixa etária (p = 0,03 e <0,001), residência (p = <0,001 e <0,01), escolaridade (p = 0,02 e 0,02), gestação (p = <0,001 e 0,04) e contracepção (p = 0,02 e <0,001). Conclusão:
não ter parceria sexual influenciou positivamente na autonomia para tomada de decisão reprodutiva durante a pandemia da COVID-19. Mulheres de menor faixa etária, residentes na capital, com maior escolaridade, que nunca gestaram e que utilizaram contraceptivos durante a pandemia apresentaram maior autonomia para ausência de coerção e comunicação. Foi possível identificar os grupos que necessitam de maior atenção e intervenções que contribuam para sua saúde sexual e escolhas reprodutivas.