Fatigue and quality of life in emergency healthcare professionals
Fatiga y calidad de vida en profesionales de salud de urgencia y emergencia
Fadiga e qualidade de vida em profissionais de saúde da urgência e emergência

Texto & contexto enferm; 33 (), 2024
Publication year: 2024

ABSTRACT Objective:

to identify the prevalence of fatigue and the relationship between professional, health and quality of life variables of professionals working in emergency care services.

Method:

a cross-sectional study, with 108 healthcare professionals, carried out in midwest Brazil, in 2021, using the Chalder Fatigue Scale and the World Health Organization Quality of Life-brief. The data were analyzed through descriptive statistics, association and correlation.

Results:

most participants were female (63.0%), aged between 18 and 25 years (41.7%), nursing technicians (50.0%) who worked in an Emergency Care Unit (75.0%). The mean fatigue assessment score was 5.9, and 72.9% were classified as fatigued. The mean quality of life score was 64.8 (±11.4). Participants who practiced physical activity and maintained a good diet had lower fatigue scores and reported better quality of life. A significant and inversely proportional correlation was identified between fatigue and all domains of quality of life.

Conclusion:

this study showed a high prevalence of fatigue. Quality of life was considered low, especially in the physical domain. The greater the fatigue, the worse the overall quality of life and domains. It is reinforced the need for measures and interventions to minimize the impacts of fatigue and low quality of life of professionals working in direct patient care.

RESUMEN Objetivo:

identificar la prevalencia de fatiga y la relación entre variables profesionales, de salud y de calidad de vida de los profesionales que trabajan en servicios de urgencia y emergencia.

Método:

estudio transversal, con 108 profesionales de la salud, realizado en la región Centro-Oeste de Brasil, en 2021, utilizando la Escala de Fatiga de Chalder y el World Health Organization Quality of Life-brief. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva, asociación y correlación.

Resultados:

la mayoría de los participantes fueron mujeres (63,0%), edades entre 18 y 25 años (41,7%), técnicos de enfermería (50,0%) que actuaban en una Unidad de Atención de Emergencia (75,0%). La puntuación media de la evaluación de la fatiga fue de 5,9 y el 72,9% fueron clasificados como fatigados. La puntuación media de calidad de vida fue de 64,8 (±11,4). Los participantes que practicaban actividad física y mantenían una buena dieta tenían puntuaciones de fatiga más bajas y reportaban una mejor calidad de vida. Se identificó una correlación significativa e inversamente proporcional entre la fatiga y todos los ámbitos de la calidad de vida.

Conclusión:

este estudio mostró una alta prevalencia de fatiga. La calidad de vida se consideró baja, especialmente en el ámbito físico. Cuanto mayor es la fatiga, peor es la calidad de vida general y los dominios. Se refuerza la necesidad de medidas e intervenciones para minimizar los impactos de la fatiga y la baja calidad de vida de los profesionales que trabajan en la atención directa al paciente.

RESUMO Objetivo:

identificar a prevalência de fadiga e a relação entre variáveis profissionais, de saúde e qualidade de vida de profissionais atuantes em serviços de urgência e emergência.

Método:

estudo transversal, com 108 profissionais de saúde, realizado na região Centro-Oeste do Brasil, no ano de 2021, utilizando a Escala de Fadiga de Chalder e o World Health Organization Quality of Life-brief. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, associação e correlação.

Resultados:

a maioria dos participantes era do sexo feminino (63,0%), com idade entre 18 e 25 anos (41,7%), técnicos de enfermagem (50,0%) que atuavam em Unidade de Pronto Atendimento (75,0%). O escore médio da avaliação da fadiga foi 5,9, e 72,9% foram classificados como fadigados. O escore médio de qualidade de vida foi 64,8 (±11,4). Participantes que praticavam atividade física e mantinham boa alimentação tinham menores escores de fadiga e relataram melhor qualidade de vida. Identificou-se correlação significativa e inversamente proporcional entre fadiga e todos os domínios da qualidade de vida.

Conclusão:

este estudo apresentou alta prevalência de fadiga. A qualidade de vida foi considerada baixa, principalmente no domínio físico. Quanto maior a fadiga, pior a qualidade de vida total e domínios. Reforça-se a necessidade de medidas e intervenções a fim de minimizar os impactos da fadiga e da baixa qualidade de vida dos profissionais que atuam no cuidado direto aos pacientes.