Rev. Enferm. Atual In Derme; 99 (Edição Especial), 2025
Publication year: 2025
Objetivo:
compreender a percepção dos residentes de Enfermagem Obstétrica sobre a violência obstétrica. Métodos:
trata-se de um estudo do tipo descritivo exploratório, com abordagem qualitativa realizado com residentes de enfermagem obstétrica através de entrevista semiestruturada. As entrevistas foram transcritas na íntegra, e foram realizados o tratamento e análise dos dados. Em seguida foram estabelecidas três categorias:
1) Os significados da violência obstétrica em/na enfermagem; 2) O processo de trabalho da enfermagem obstétrica e as barreiras para o combate da violência; 3) A formação da enfermagem obstétrica: elo para mudança da violência obstétrica. Resultados:
observa-se que a maioria dos residentes reconhecem a violência obstétrica e sabem como reduzir as práticas violentas nos cenários em que atuam, entretanto, a falta de autonomia e a falta de aceitação de mudança quanto as práticas por parte dos profissionais, se torna um obstáculo para esse combate à violência. Conclusão:
o estudo proporcionou explorar os significados dos residentes sobre a violência obstétrica, além de destacar a importância da mesma, visto que é a ciência que prioriza o acolhimento, respeito à vontade da mulher e a educação em saúde, ferramentas que são imprescindíveis para o combate e mudança do atual modelo
Aim:
to understand obstetric nursing residents' perceptions of obstetric violence. Methods:
this is a descriptive exploratory study, with a qualitative approach, carried out with obstetric nursing residents through semi-structured interviews. The interviews were transcribed in full and the data was processed and analyzed. Three categories were then established:
1) The meanings of obstetric violence in nursing; 2) The obstetric nursing work process and the barriers to combating violence; 3) Obstetric nursing training: a link to changing obstetric violence. Results:
most residents recognize obstetric violence and know how to reduce violent practices in the settings in which they work; however, the lack of autonomy and the lack of acceptance by professionals to change their practices are obstacles to combating violence. Conclusion:
the study allowed us to explore the residents' meanings about obstetric violence, as well as highlighting its importance, since it is the science that prioritizes welcoming women, respecting their wishes and health education, tools that are essential for combating and changing the current model
Objetivo:
conocer la percepción de las residentes de enfermería obstétrica sobre la violencia obstétrica. Método:
se trata de un estudio exploratorio descriptivo con enfoque cualitativo, realizado con residentes de enfermería obstétrica mediante entrevistas semiestructuradas. Las entrevistas fueron transcritas en su totalidad y los datos fueron procesados y analizados. Se establecieron tres categorías:
1) Los significados de la violencia obstétrica en la enfermería; 2) El proceso de trabajo de la enfermería obstétrica y las barreras para combatir la violencia; 3) La formación de la enfermería obstétrica: un vínculo para cambiar la violencia obstétrica. Resultados:
la mayoría de los residentes reconocen la violencia obstétrica y saben cómo reducir las prácticas violentas en los ámbitos en los que trabajan; sin embargo, la falta de autonomía de los profesionales y de aceptación de cambios en las prácticas es un obstáculo para combatir la violencia. Conclusión:
el estudio permitió explorar los significados que los residentes tienen de la violencia obstétrica, además de resaltar su importancia, ya que es la ciencia que prioriza la acogida a la mujer, el respeto a sus deseos y la educación en salud, herramientas esenciales para combatir y cambiar el modelo actual