rev.cuid. (Bucaramanga. 2010); 16 (1), 2025
Publication year: 2025
Introduction:
Palliative care has recently gained importance in the context of life-threatening diseases, such as cancer, that affect the mental health of patients and their caregivers. Psychological symptoms, such as anxiety and depression, are the most prevalent in this population. Objective:
To determine the association between anxiety, depression, and quality of life of caregivers of palliative care patients with cancer. Materials and Methods:
A quantitative, descriptive, and correlational design was used. A total of 190 primary caregivers recruited from Colombian hospitals and home care programs participated. The Quality of Life in Life-Threatening Illness-Family Carer (QOLLTI-FT) questionnaire, the Beck Depression Inventory-II (BDI-II), and the Beck Anxiety Inventory (BAI) were used. The analysis was performed with SPSS Statistics 26.0, using descriptive and inferential statistics. Results:
The predominant sex was female, and the level of education was high school. The mean age of the caregivers was 44.15 years, and the mean age of the patients was 64.51 years. The average time as a caregiver was 33.79 ± 64.77 months. The results show correlations between anxiety and caregiver status (p≤0.000), anxiety and ICT use (p≤0.006). There were also correlations between anxiety, quality of life, and caregiver status (p≤0.000) and between depression and total quality of life (p≤0.001). Discussion:
Correlations were also found between depression and quality of life and between hours of daily care and the level of dependency of the cancer patient. This entails the need to manage the psychological symptoms as soon as the family member is diagnosed to prevent alterations in their quality of life that could affect their well-being. Conclusion:
Caregivers with moderate or severe depression were more likely to report symptoms of sadness, punishment feelings, self-dislike, suicidal thoughts or wishes, indecisiveness, irritability, changes in appetite, concentration difficulty, and tiredness or fatigue. Among caregivers with mild depression, loss of interest in sex, agitation, and past failure were identified. Strategies for psycho-emotional counseling, education, and support for caregivers are needed.
Introducción:
El cuidado paliativo ha cobrado importancia recientemente en el contexto de las enfermedades como el cáncer, que amenazan la vida y afectan la salud mental de los pacientes y de sus cuidadores. Los síntomas psicológicos, como la ansiedad y la depresión, son los más prevalentes en esta población. Objetivo:
El estudio tuvo como objetivo determinar la asociación entre la ansiedad, la depresión y la calidad de vida de cuidadores de pacientes con cáncer en cuidados paliativos. Materiales y Métodos:
Se utilizó un diseño cuantitativo, descriptivo y correlacional. Participaron 190 cuidadores primarios reclutados en hospitales y programas de atención domiciliaria en Colombia. Se utilizó el cuestionario Quality of Life in Life-Threatening Illness-Family Carer (QOLLTI-FT), el Beck Depression Inventory-II (BDI-II) y el Beck Anxiety Inventory (BAI). El análisis se realizó con SPSS Statistics 26.0, utilizando estadística descriptiva e inferencial. Resultados:
El sexo femenino fue predominante y el nivel de escolaridad, secundaria. La edad media de los cuidadores fue 44.15 años y la de los pacientes, 64,51. El promedio de tiempo como cuidador fue de 33,79 ± 64,77 meses. Los resultados muestran correlaciones entre ansiedad y estado del cuidador (p≤0.000), ansiedad y uso de TIC (p≤0.006). También hubo correlación entre ansiedad, calidad de vida y estado del cuidador (p=0.00) y entre depresión y calidad de vida total (p≤0.001). Discusión:
Se encontraron correlaciones entre la depresión y la calidad de vida y las horas de cuidado diario y el nivel de dependencia del paciente con cáncer. Esto implica manejar los síntomas psicológicos desde el diagnóstico del familiar para evitar alteraciones en su calidad de vida que afecten su bienestar. Conclusión:
En los cuidadores con depresión moderada y severa se presentó mayor frecuencia de síntomas de tristeza, sentimientos de castigo, disconformidad con uno mismo, pensamientos o deseos suicidas, indecisión, irritabilidad, cambios en el apetito, dificultad para concentrarse y cansancio o fatiga. En los cuidadores con depresión leve se identificó perdida de interés en el sexo, agitación y fracaso. Se necesitan estrategias de asesoramiento psicoemocional, educación y apoyo a los cuidadores.
Introdução:
Os cuidados paliativos ganharam importância recentemente no contexto de doenças fatais, como o câncer, que afetam a saúde mental dos pacientes e seus cuidadores. Sintomas psicológicos, como ansiedade e depressão, são os mais prevalentes nessa população. Objetivo:
Determinar a associação entre ansiedade, depressão e qualidade de vida de cuidadores de pacientes com câncer em cuidados paliativos. Materiais e Métodos:
Foi utilizado um delineamento quantitativo, descritivo e correlacional. Participaram 190 cuidadores primários recrutados de hospitais colombianos e programas de assistência domiciliar. Foram utilizados o questionário Quality of Life in Life-Threatening Illness-Family Carer (QOLLTI-FT), o Beck Depression Inventory-II (BDI-II) e o Beck Anxiety Inventory (BAI). A análise foi realizada com o SPSS Statistics 26.0, utilizando estatística descritiva e inferencial. Resultados:
O sexo predominante foi o feminino e o nível de escolaridade foi o ensino médio. A média de idade dos cuidadores foi de 44,15 anos e a média de idade dos pacientes foi de 64,51 anos. O tempo médio como cuidador foi de 33,79 ± 64,77 meses. Os resultados mostram correlações entre ansiedade e status de cuidador (p≤0,000), ansiedade e uso de TIC (p≤0,006). Também houve correlações entre ansiedade, qualidade de vida e status de cuidador (p≤0,000) e entre depressão e qualidade de vida total (p≤0,001). Discussão:
Também foram encontradas correlações entre depressão e qualidade de vida e entre horas de cuidado diário e o nível de dependência do paciente oncológico. Isso implica na necessidade de manejar os sintomas psicológicos assim que o familiar é diagnosticado para prevenir alterações em sua qualidade de vida que possam afetar seu bem-estar. Conclusão:
Cuidadores com depressão moderada ou grave foram mais propensos a relatar sintomas de tristeza, sentimentos de punição, auto aversão, pensamentos ou desejos suicidas, indecisão, irritabilidade, alterações no apetite, dificuldade de concentração e cansaço ou fadiga. Entre cuidadores com depressão leve, perda de interesse em sexo, agitação e fracasso passado foram identificados. Estratégias para aconselhamento psicoemocional, educação e suporte para cuidadores são necessárias.