Notas enferm. (Córdoba); 26 (45), 2025
Publication year: 2025
La nutrición infantil es crucial para el desarrollo saludable de los lactantes. Según la Organización Mundial de la Salud, una alimentación complementaria equilibrada y segura requiere iniciarse a los 6 meses de vida del infante, contribuyendo a su crecimiento y desarrollo óptimos. Este estudio tuvo como objetivo describir saberes sobre alimentación complementaria en cuidadores primarios de lactantes menores de 24 meses.
Metodología:
cuantitativa, descriptiva, transversal; población cuidadores primarios de lactantes asistentes a un centro de salud de Corrientes capital, entre septiembre y octubre de 2024. El Instrumento diseñado al efecto fue sometido a prueba piloto a fin de realizar ajustes. Se obtuvo consentimiento informado y avales éticos. Resultados:
Se analizaron 100 encuestas. Rango etario 18 a 65 años, media 36 años; 93% mujeres; 28% con escolaridad insuficiente. El 69% eran las madres. En opiniones sobre la lactancia materna, para 89% era sumamente importante. El 68% del grupo de escolaridad insuficiente consideró adecuado iniciar alimentación complementaria a los 6 meses, dato que alcanzó 81% en aquellos de escolaridad suficiente. En la combinación de lactancia y alimentos complementarios los valores oscilaron entre 93% y 86% en los grupos con distinta escolaridad. Sobre formas de introducción de alimentos, el 21% de aquellos de escolaridad insuficiente eligió biberón en comparación con 11% de los de mejor escolaridad. En relación al empleo de infusiones en estos menores, 62% lo consideró malo y muy malo; mientras que 38% como bueno y muy bueno. En fuentes de información, 46% de aquellos de instrucción insuficiente y 65% de instrucción suficiente eligieron al equipo de salud como la principal. Conclusión:
La mayoría reconoce la importancia de la lactancia materna y la alimentación complementaria adecuada. El mejor nivel educativo está vinculado con opiniones más acertadas sobre incorporación de alimentos. Los saberes sobre uso de infusiones en menores de 24 meses siguen siendo predominantemente negativos. El equipo de salud fue identificado como una importante fuente de información en los cuidadores. (AU)
Introduction:
Child nutrition is crucial for the healthy development of infants. According to the World Health Organization, balanced and safe complementary feeding should begin at 6 months of life, contributing to optimal growth and development. This study aimed to describe knowledge about complementary feeding among primary caregivers of infants under 24 months. Methodology:
quantitative, descriptive, cross-sectional; population primary caregivers of these infants attending a health center in Corrientes capital, between September and October 2024. The instrument waspilot-tested for adjustments. Informed consent and ethical appro-vals were obtained. Results:
100 surveys were analyzed. Age range 18-65 years, mean 36 years; 93% women; 28% with insufficient education. 69% were mothers. On breastfeeding, 89% considered it highly important. 68% of those with insufficient education considered introducing complementary feeding at 6 months appropriate, reaching 81% among those with sufficient education. Combining breastfeeding and complementary foods, values ranged between 93% and 86% across education levels. On introducing foods, 21% with insufficient education chose bottles, compared to 11% with better education. Regarding infants under 24 months, 62% consi-dered infusions bad or very bad, while 38% considered them good or very good. For information sources, 46% with insufficient education and 65% with sufficient education chose healthcare teams as primary. Conclusion:
Most recognize the importance of breastfe-eding and adequate complementary feeding. Higher education is linked to more accurate opinions on food incorporation. Knowledge about infusion use in infants under 24 months remains predominantly negative. Healthcare teams were identified as a vital information source for caregivers. (AU)
Introdução:
A nutrição infantil é crucial para o desenvolvimento saudável dos lactentes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma alimentação complementar equilibrada e segura deve ser iniciada aos 6 meses de vida do infante, contribuindo para seu crescimento e desenvolvimento ótimos. Este estudo teve como objetivo descrever conhecimentos sobre alimentação complementar em cuidadores primários de lactentes menores de 24 meses. Metodologia:
quantitativa, descritiva, transversal; população cuidadores primários desses lactentes assistentes a um centro de saúde de Corrientes capital, entre setembro e outubro de 2024. Instrumento projetado para esse fim foi submetido a teste piloto para realizar ajustes. Obtevese consentimento informado e aprovações éticas. Resultados:
Foram analisadas 100 pesquisas. Faixa etária 18 a 65 anos, média 36 anos; 93% mulheres; 28% com escolaridade insuficiente. O 69% eram mães. Em opiniões sobre aleitamento materno, para 89% era sumamente importante. O 68% do grupo de escolaridade insuficiente considerava adequado iniciar alimentação complementar aos 6 meses, dado que alcançou 81% naqueles de escolaridade suficiente. Na combinação de aleitamento e alimentos complementares os valores variaram entre 93% e 86% nos grupos com diferente escolaridade. Sobre formas de introdução de alimentos, o 21% daqueles de escolaridade insuficiente escolheu biberão em comparação com 11% daqueles de melhor escolaridade. Em relação ao emprego de infusões nestes menores, 62% o considerou ruim e muito ruim; enquanto 38% como bom e muito bom. Em fontes de informação, 46% daqueles de instrução insuficiente e 65% de instrução suficiente escolheram a equipe de saúde como principal. Conclusão:
A maioria reconhece a importância do aleitamento materno e da alimentação complementar adequada. O melhor nível educacional está vinculado a opiniões mais acertadas sobre incorporação de alimentos. Os conhecimentos sobre uso de infusões em menores de 24 meses continuam sendo predominantemente negativos. A equipe de saúde foi identificada como uma importante fonte de informação nos cuidadores. (AU)