Revista de Enfernagem e Atenção à Saúde; 15 (1), 2025
Publication year: 2025
Objetivo:
Analisar as representações sociais de gestantes negras sobre violência obstétrica. Métodos:
Estudo qualitativo, realizado com 12 gestantes, em duas Unidades de Saúde da Família do sul da Bahia entre outubro e novembro de 2023. Os dados foram coletados através do prontuário físico e entrevista semiestruturada, e analisados pela estatística descritiva simples e técnica de conteúdo temática proposta por Bardin. Resultados:
Nota-se que o conceito de violência obstétrica entre gestantes negras é limitado, uma vez que resumem este fenômeno social ao momento específico do parto. As ações caracterizadas como violência obstétrica, cometidas por profissionais de saúde, são reveladas por manejos ou condutas físicas agressivas, desnecessárias e sem evidências científicas bem como por abusos psicológicos e negligência, em especial atribuídos a cor da pele. Conclusão:
Conclui-se que a orientação da gestante durante o pré-natal sobre os seus direitos é essencial para a prevenção da violência obstétrica (AU).
Objective:
To analyze the social representations of black pregnant women about obstetric violence. Methods:
A qualitative study was conducted with 12 pregnant women in two Family Health Units in southern Bahia between October and November 2023. Data were collected through physical medical records and semi-structured interviews, and analyzed using simple descriptive statistics and thematic content technique proposed by Bardin. Results:
It is noted that the concept of obstetric violence among black pregnant women is limited, since it summarizes this social phenomenon to the specific moment of childbirth. The actions characterized as obstetric violence, committed by health professionals, are revealed by aggressive, unnecessary and unscientific management or physical conduct, as well as by psychological abuse and negligence, especially attributed to skin color. Conclusion:
It is concluded that the orientation of pregnant women during prenatal care about their rights is essential for the prevention of obstetric violence (AU).
Objetivo:
Analizar las representaciones sociales de las gestantes negras sobre la violencia obstétrica. Métodos:
Se realizó un estudio cualitativo con 12 gestantes de dos Unidades de Salud de la Familia del sur de Bahía, entre octubre y noviembre de 2023. Los datos fueron recolectados a través de historias clínicas físicas y entrevistas semiestructuradas, y analizados mediante estadística descriptiva simple y técnica de contenido temático propuesta por Bardin. Resultados:
Se observa que el concepto de violencia obstétrica entre las gestantes negras es limitado, ya que resume este fenómeno social al momento específico del parto. Las acciones caracterizadas como violencia obstétrica, cometidas por profesionales de la salud, se revelan por el manejo o la conducta física agresiva, innecesaria y no científica, así como por el abuso psicológico y la negligencia, especialmente atribuida al color de la piel. Conclusión:
Se concluye que la orientación de las gestantes durante la atención prenatal sobre sus derechos es fundamental para la prevención de la violencia obstétrica (AU).