Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online); 17 (), 2025
Publication year: 2025
Objetivo:
analisar a distribuição espacial, incidência e sazonalidade da dengue no estado do Rio de Janeiro entre 2016 e 2023. Método:
estudo ecológico descritivo com dados secundários do SINAN. Foram calculadas taxas de incidência por 100.000 habitantes e gerados mapas temáticos com o Tabwin. Resultados:
notificaram-se 305.748 casos no período, com picos epidêmicos em 2016 e 2023. A sazonalidade mostrou maior número de casos entre março e junho, especialmente em abril e maio. As regiões Noroeste Fluminense e Baixada apresentaram as maiores taxas. Houve queda significativa nos casos durante a pandemia de COVID-19. Conclusão:
a dengue permanece endêmica e demanda ações contínuas de vigilância, imunização, capacitação profissional e políticas públicas eficazes. O uso de novas tecnologias como vacinas e o controle biológico com Wolbachia podem auxiliar na redução dos casos.
Objective:
to analyze the spatial distribution, incidence, and seasonality of dengue in Rio de Janeiro state from 2016 to 2023. Method:
descriptive ecological study using SINAN data. Incidence rates per 100,000 inhabitants were calculated and thematic maps created using Tabwin. Results:
a total of 305,748 cases were reported, with epidemic peaks in 2016 and 2023. Seasonality revealed a concentration of cases between March and June, especially in April and May. The Northwest and Baixada Fluminense regions had the highest rates. A sharp decline in cases occurred during the COVID-19 pandemic. Conclusion:
Dengue remains endemic and requires ongoing surveillance, immunization, professional training, and effective public policies. New technologies, including vaccines and Wolbachia-based biological control, may reduce disease incidence.
Objetivo:
analizar la distribución espacial, la incidencia y la estacionalidad del dengue en el estado de Río de Janeiro entre 2016 y 2023. Método:
estudio ecológico descriptivo con datos secundarios del SINAN. Se calcularon tasas de incidencia por 100.000 habitantes y se elaboraron mapas temáticos con Tabwin. Resultados:
se notificaron 305.748 casos, con picos epidémicos en 2016 y 2023. La estacionalidad mostró concentración de casos entre marzo y junio, especialmente en abril y mayo. Las regiones del Noroeste Fluminense y Baixada presentaron las tasas más altas. Durante la pandemia de COVID-19 se observó una fuerte disminución en los casos. Conclusión:
el dengue sigue siendo endémico y exige vigilancia continua, inmunización, capacitación profesional y políticas públicas eficaces. Tecnologías como las vacunas y el control biológico con Wolbachia pueden ayudar a reducir su incidencia.