Cogitare Enferm. (Online); 30 (), 2025
Publication year: 2025
RESUMO Objetivo:
Identificar sintomas não-psicóticos prevalentes entre profissionais de enfermagem no contexto de trabalho da COVID-19 e analisar a relação entre sofrimento mental e perfil sociodemográfico, clínico e laboral. Método:
Estudo transversal, conduzido online, em 2022, com 175 trabalhadores de enfermagem atuantes em serviços públicos de saúde no interior paulista, Brasil. Aplicou-se escala Self Reporting Questionnarie-20. Usado o coeficiente de Kuder-Richardson e Exato de Fisher. Resultados:
Sintomas não-psicóticos, dormir mal (65,1%); sentir-se nervoso ou preocupado (64%); cansaço (59,4%); dores de cabeça (52,5%); dificuldade de satisfação com as atividades diárias ou trabalho (46,3%); falta de interesse (46,3%). Associação significativa entre sofrimento mental e sexo (p=0,006), diagnóstico de problema psiquiátrico (p<0,001) e início dos sintomas não-psicóticos pós pandemia (p<0,001). Conclusão:
O trabalho durante o surto de COVID-19 intensificou o sofrimento mental dos trabalhadores de Enfermagem, o que demanda atualmente atenção psicossocial, acompanhamento constante e futuro.
ABSTRACT Objective:
Identify non-psychotic symptoms prevalent among nursing professionals in the work context of COVID-19 and analyze the relationship between mental suffering and socio-demographic, clinical, and labor profile. Method:
Transversal study, conducted online, in 2022, with 175 nursing workers working in public health services in São Paulo, Brazil. The Self-Reporting Questionnaire-20 scale, the Kuder-Richardson coefficient, and Fisher's Exact were used. Results:
Non-psychotic symptoms, poor sleep (65.1%); feeling nervous or worried (64%); fatigue (59.4%); headaches (52.5%); difficulty satisfying with daily activities or work (46.3%); lack of interest (46.3%). Significant association between mental suffering and sex (p=0.006), diagnosis of psychiatric problem (p<0.001), and onset of post-pandemic non-psychotic symptoms (p<0.001). Conclusion:
The work during the COVID-19 outbreak intensified the mental suffering of nursing workers, which currently demands psychosocial attention, constant and future follow-up.
RESUMEN Objetivo:
Identificar los síntomas no psicóticos prevalentes entre los profesionales de enfermería en el contexto laboral de la COVID-19 y analizar la relación entre el sufrimiento mental y el perfil sociodemográfico, clínico y laboral. Método:
Estudio transversal, realizado en línea en 2022, con 175 trabajadores de enfermería que prestan servicios en los servicios públicos de salud en el interior del estado de São Paulo, Brasil. Se aplicó la escala Self Reporting Questionnaire-20. Se utilizó el coeficiente de Kuder-Richardson y el coeficiente exacto de Fisher. Resultados:
Síntomas no psicóticos, dormir mal (65,1 %); sentirse nervioso o preocupado (64 %); cansancio (59,4 %); dolores de cabeza (52,5 %); dificultad para sentirse satisfecho con las actividades diarias o el trabajo (46,3 %); falta de interés (46,3 %). Asociación significativa entre el sufrimiento mental y el sexo (p=0,006), el diagnóstico de un problema psiquiátrico (p<0,001) y la aparición de síntomas no psicóticos tras la pandemia (p<0,001). Conclusión:
El trabajo durante el brote de COVID-19 ha intensificado el sufrimiento mental de los trabajadores de enfermería, lo que actualmente requiere atención psicosocial, seguimiento constante y futuro.
