Nurses' perception on mental health interventions in Primary Health Care
Percepción de los enfermeros sobre las intervenciones en salud mental en Atención Primaria de Salud
Percepção de enfermeiros sobre intervenções em saúde mental na Atenção Primária à Saúde

Rev. Bras. Enferm. (Online); 78 (3), 2025
Publication year: 2025

ABSTRACT Objectives:

to verify the perception of Primary Health Care nurses regarding mental health interventions used in their daily work.

Methods:

quantitative, descriptive-exploratory study, developed in 66 Primary Health Care Units. The sample consisted of 239 nurses. For the descriptive analysis, according to the interventions recommended in the national guidelines and systematic reviews, the practices were classified into three components: universal practice (I), specifically in mental health (II) and educational and universal practices (III).

Results:

regarding component I, most participants considered all items as being within their attribution and possible to perform, only for the item Integrative and Complementary Practices, most participants did not consider themselves qualified. Among the specific mental health activities, the items therapeutic interpersonal relationships, advanced practices in rehabilitation, therapeutic groups and application of scales were those for which nurses considered themselves least qualified to perform. Regarding component III, continuing education, this was the item for which only 40% of nurses considered themselves qualified to perform.

Conclusions:

it was found that nurses recognize mental health practices in their daily service, as well as perform them and understand them as being within the scope of their actions; however, there is still the perception that they do not feel qualified to perform such practices.

RESUMEN Objetivos:

evaluar la percepción de los enfermeros de la Atención Primaria de Salud sobre las intervenciones en salud mental utilizadas en su trabajo diario.

Métodos:

estudio cuantitativo, descriptivo-exploratorio desarrollado en 66 Unidades Básicas de Salud. La muestra incluyó 239 enfermeros. Para el análisis descriptivo, de acuerdo con las intervenciones recomendadas en las guías nacionales y revisiones sistemáticas, las prácticas se clasificaron en tres componentes: práctica universal (I), práctica específica en salud mental (II) y prácticas educativas y universales (III).

Resultados:

respecto al componente I, la mayoría de los participantes consideraron todos los ítems como de su competencia y posibles de realizar, sólo para el ítem Prácticas Integrativas y Complementarias, la mayoría de los participantes no se consideraron capaces. Entre las actividades específicas de salud mental, los para los cuales los enfermeros se consideraron menos capacitados para realizar los siguientes ítems; relaciones interpersonales terapéuticas, prácticas avanzadas de rehabilitación, grupos terapéuticos y aplicación de escalas. Respecto al componente III, la formación continua fue el ítem para el cual sólo el 40% de los enfermeros se consideraron capacitados para llevarlo a cabo.

Conclusiones:

los enfermeros reconocen las prácticas de salud mental en la atención diaria del servicio, las realizan y las entienden como dentro del alcance de su actuación. Sin embargo, aún existe la percepción de que no se sienten capacitados para realizar dichas prácticas.

RESUMO Objetivos:

verificar a percepção de enfermeiros da Atenção Primária à Saúde acerca de intervenções em saúde mental empregadas em seu cotidiano de trabalho.

Métodos:

estudo quantitativo, descritivo-exploratório, desenvolvido em 66 Unidades Básicas de Saúde. A amostra constituiu-se de 239 enfermeiros. Para a análise descritiva, de acordo com as intervenções preconizadas nas diretrizes nacionais e com revisões sistemáticas, as práticas foram classificadas em três componentes: prática universal (I), específica em saúde mental (II) e práticas educacionais e universais (III).

Resultados:

em relação ao componente I, a maioria dos participantes consideraram todos os itens como de sua atribuição e possíveis de realizar, apenas para o item Práticas Integrativas e Complementares, a maioria dos participantes não se considerou capacitada. Dentre as atividades específicas de saúde mental, os itens relacionamento interpessoal terapêutico, práticas avançadas em reabilitação, grupos terapêuticos e aplicação de escalas foram aquelas para as quais os enfermeiros menos se consideraram capacitados para realizar. Sobre o componente III, educação permanente, foi o item para o qual apenas 40% dos enfermeiros se consideravam capacitados para realizar.

Conclusões:

verificou-se que os enfermeiros reconhecem as práticas de saúde mental no atendimento cotidiano do serviço, assim como as executam e entendem como sendo do escopo de suas ações, entretanto ainda há a percepção de não se sentirem capacitados para a realização de tais práticas.