Rev. Esc. Enferm. USP; 59 (), 2025
Publication year: 2025
ABSTRACT Objective:
Analyze changes in epidemiological and prognostic factors, clinical management and the evolutionary impact of these variables on in-hospital outcomes by comparing the first two waves of Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) due COVID-19 in a university center in Northeastern Brazil Method: Patients hospitalized from April 2020 to February 2021 were included in the first wave sample; while the second wave from March to August 2021, according to the rise and fall of cases in Pernambuco. Prospective study where we analyzed the clinical profile, outcomes and treatment in hospitalized patients. Results:
Among 176 patients, 95 were from the first and 81 from the second wave. Mortality was 35,8%, being 47,4% vs. 22,2% (p = 0.001), respectively. Median age was 55 years [IQR:46-58], with no difference between waves. The Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) was higher in the first wave, median of 4[IQR: 3;7,7] vs. 3[IQR: 2;5,5], and 5[IQR: 3;8] vs. 3[IQR: 2;7], at 24 and 72 hours, respectively (p = 0.001). Patients in the first wave received more invasive mechanical ventilation (IMV), 68,4% vs. 45,7% (p = 0.002) and hemodialysis, 49,5% vs. 17,7% (p = 0.000), but less non-invasive ventilation (NIV), 8,4% vs. 72,5% (p = 0.000), and corticosteroids, 86,6% vs. 96,6% (p = 0.02). No one was vaccinated in the first wave, while only 7 patients had received a full vaccine in the second wave. Conclusion:
Patients with ARDS had lower mortality, fewer organ dysfunctions and less need for IMV and hemodialysis, with greater use of NIV and corticosteroids in the second wave.
RESUMO Objetivo:
Analisar as mudanças nos fatores epidemiológicos e prognósticos, no manejo clínico e no impacto evolutivo dessas variáveis nos desfechos hospitalares, comparando as duas primeiras ondas da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) devido à COVID-19 em um centro universitário no Nordeste do Brasil. Métodos:
Os pacientes hospitalizados de abril de 2020 a fevereiro de 2021 foram incluídos na amostra da primeira onda; enquanto a segunda onda, de março a agosto de 2021, de acordo com o aumento e a queda de casos em Pernambuco. Estudo prospectivo em que analisamos o perfil clínico, os desfechos e o tratamento em pacientes hospitalizados. Resultados:
Entre 176 pacientes, 95 eram da primeira onda e 81 da segunda onda. A mortalidade foi de 35,8%, sendo 47,4% vs. 22,2% (p = 0,001), respectivamente. A idade média foi de 55 anos [IQR: 46-58], sem diferença entre as ondas. A Avaliação Sequencial de Falência de Órgãos (SOFA) foi maior na primeira onda, com mediana de 4 [IQR: 3;7,7] vs. 3 [IQR: 2;5,5] e 5 [IQR: 3;8] vs. 3 [IQR: 2;7], em 24 e 72 horas, respectivamente (p = 0,001). Os pacientes da primeira onda receberam mais ventilação mecânica invasiva (VMI), 68,4% vs. 45,7% (p = 0,002) e hemodiálise, 49,5% vs. 17,7% (p = 0,000), mas menos ventilação não invasiva (VNI), 8,4% vs. 72,5% (p = 0,000) e corticosteroides, 86,6% vs. 96,6% (p = 0,02). Ninguém foi vacinado na primeira onda, enquanto apenas 7 pacientes haviam recebido vacina completa na segunda onda. Conclusões:
Os pacientes com SDRA apresentaram menor mortalidade, menos disfunções orgânicas e menor necessidade de VMI e hemodiálise, com maior uso de VNI e corticosteroides na segunda onda.
RESUMEN Objetivo:
Analizar los cambios en los factores epidemiológicos y en los pronósticos, el manejo clínico y el impacto evolutivo de estas variables en los resultados hospitalarios, comparando las dos primeras oleadas de Síndrome de Distrés Respiratorio Agudo (SDRA) por COVID-19 en un centro universitario del nordeste de Brasil. Métodos:
Se trata de un estudio prospectivo en el que se analizó el perfil clínico, los resultados y el tratamiento de los pacientes hospitalizados. Se incluyeron en la muestra de la primera ola los pacientes hospitalizados desde abril de 2020 a febrero de 2021; la segunda ola, transcurrida entre marzo y agosto de 2021, estuvo asociada al aumento y la disminución de los casos en Pernambuco. Resultados:
De 176 pacientes, 95 pertenecían a la primera oleada y 81, a la segunda. La mortalidad fue del 35,8% y del 47,4% frente al 22,2% (p = 0,001), respectivamente. La edad promedio fue de 55 años [IQR: 46-58], sin diferencias entre las olas. La Evaluación Secuencial del Fallo Orgánico (SOFA) fue mayor en la primera ola, con mediana de 4 [IQR: 3;7,7] frente a 3 [IQR: 2;5,5] y 5 [IQR: 3;8] frente a 3 [IQR: 2;7], en 24 y 72 horas, respectivamente (p = 0,001). Los pacientes de la primera ola recibieron más ventilación mecánica invasiva (VMI), 68,4% frente a 45,7% (p = 0,002) y hemodiálisis, 49,5% frente a 17,7% (p = 0,000), pero menos ventilación no invasiva (VNI), 8,4% frente a 72,5% (p = 0,000) y corticoides, 86,6% frente a 96,6% (p = 0,02). No se vacunó a nadie en la primera ola, mientras que sólo 7 pacientes fueron vacunados en la segunda. Conclusiones:
Los pacientes con SDRA presentaron menos mortalidad, menos disfunciones orgánicas y menos necesidad de VMI y hemodiálisis, con más uso de VNI y corticoides en la segunda ola.