Incidence of exclusive breastfeeding: influence of care received during hospitalization for birth
Incidencia de la lactancia materna exclusiva: influencia de la asistencia recibida durante la hospitalización por parto
Incidência do aleitamento materno exclusivo: influência da assistência recebida durante a internação por nascimento

Rev. gaúcha enferm. (Online); 46 (), 2025
Publication year: 2025

ABSTRACT Objective:

Identify the incidence of exclusive breastfeeding in the sixth month of life and associated factors according to care received during hospitalization for birth.

Method:

A prospective cohort study was conducted in two hospitals (A and B) in Guarapuava, Paraná, Brazil, with 291 pregnant women/puerperal women. Data collection was performed in four moments through interviews and the completion of questionnaires. The outcome variable was the duration of exclusive breastfeeding, while the independent variables were the characteristics of the care received during hospitalization for birth. The proportion difference test was used, with presentation of relative risk.

Results:

The incidence of exclusive breastfeeding in the sixth month of the newborn in hospital A and B was 13.8% and 13.0%, respectively. The absence of formula supplementation to the newborn showed a significant association of protection to exclusive breastfeeding. The lack of guidance on breastfeeding techniques and late initiation of breastfeeding showed a significant association for the interruption of exclusive breastfeeding.

Conclusion:

The care received during hospitalization for birth was associated with the duration of exclusive breastfeeding. It reinforces the implementation of intra-hospital strategies that promote exclusive breastfeeding, aiming at increasing its rates and favoring maternal and child health.

RESUMEN Objetivo:

Identificar la incidencia de lactancia materna exclusiva en el sexto mes de vida y factores asociados según la asistencia recibida durante la hospitalización por el parto.

Método:

Estudio de cohorte prospectivo realizado en dos hospitales (A y B) de Guarapuava, Paraná, Brasil, con 291 gestantes/puérperas. La recolección de datos se realizó en cuatro momentos a través de entrevistas y la cumplimentación de cuestionarios. La variable de resultado fue la duración de la lactancia materna exclusiva, mientras que las variables independientes fueron las características de la asistencia ofrecida durante la hospitalización para el parto. Se utilizó la prueba de diferencia de proporciones, con presentación de riesgo relativo.

Resultados:

La incidencia de lactancia materna exclusiva en el sexto mes de vida del recién nacido en los hospitales en el hospital A y B fue de 13,8% y 13,0%, respectivamente. La ausencia de la oferta de fórmula al recién nacido presentó asociación significativa de protección a la lactancia materna exclusiva. La falta de orientación sobre la técnica de lactancia materna y el inicio tardío de la lactancia presentaron asociación significativa para la interrupción de la lactancia materna exclusiva.

Conclusión:

La asistencia brindada durante la hospitalización por el parto se asoció con la duración de la lactancia materna exclusiva. Se refuerza la implementación de estrategias intrahospitalarias que promuevan la lactancia materna exclusiva, aumentando sus índices y favoreciendo la salud materno-infantil.

RESUMO Objetivo:

Identificar a incidência do aleitamento materno exclusivo no sexto mês de vida e fatores associados segundo assistência recebida durante a internação por motivo de nascimento.

Método:

Estudo de coorte prospectiva, realizado em dois hospitais (A e B) de Guarapuava, Paraná, Brasil, com 291 gestantes/puérperas. A coleta de dados foi realizada em quatro momentos por meio de entrevistas e o preenchimento de questionários. A variável desfecho foi o tempo de aleitamento materno exclusivo, enquanto as variáveis independentes foram as características da assistência recebida durante a internação para o nascimento. Utilizou-se o teste de diferença de proporções, com a apresentação do risco relativo.

Resultados:

A incidência de aleitamento materno exclusivo no sexto mês de vida do recém-nascido no hospital A e B foi de 13,8% e 13,0%, respectivamente. A ausência da oferta de fórmula ao recém-nascido apresentou associação significativa de proteção ao aleitamento materno exclusivo. A falta de orientação sobre a técnica de aleitamento materno e o início tardio da amamentação apresentaram associação significativa para a interrupção do aleitamento materno exclusivo.

Conclusão:

A assistência recebida durante a internação para o nascimento mostrou-se associada à duração do aleitamento materno exclusivo. Reforça-se a implementação de estratégias intra-hospitalares que promovam a amamentação exclusiva, aumentando seus índices e favorecendo a saúde materno-infantil.