Health literacy and therapeutic adherence of patients undergoing oral antineoplastic chemotherapy: a correlational study
Alfabetización en salud y adherencia terapéutica de pacientes en quimioterapia antineoplásica oral: estudio correlacional
Letramento em saúde e adesão terapêutica de pacientes em quimioterapia antineoplásica via oral: estudo correlacional

Rev. gaúcha enferm. (Online); 46 (spe1), 2025
Publication year: 2025

ABSTRACT Objective:

to correlate the levels of health literacy, therapeutic adherence, and sociodemographic and clinical characteristics of adults with cancer undergoing oral antineoplastic therapy.

Method:

this is a cross-sectional, correlational study conducted in the oncology outpatient clinics of a philanthropic general hospital in São Paulo. Instruments used included a sample characterization form, Treatment Adherence Measure and the Brazilian version of the European Health Literacy Survey. Data were analyzed using descriptive and analytical statistics.

Results:

the sample consisted of 100 patients: 68% were 51 years of age or older; 52% without comorbidities and were taking three or more medications daily; 53% had 11 years of education or more; and 49% were retired or pensioners. Inadequate literacy was found in 52.9%, problematic in 24.1%, sufficient in 20.7% and excellent in 2.3%. The mean adherence was 5.6 (SD= 0.7), and among those with non-adherence, 58% did not comply with the administration schedule. A statistically significant positive relationship was found between health literacy and education level, and a negative relationship between health literacy and the frequency of medication administration.

Conclusion:

health literacy was characterized as inadequate or problematic. The score related to adherence to oral chemotherapy was high. Low general health literacy did not influence adherence to the oral antineoplastic therapeutic regimen.

RESUMEN Objetivo:

correlacionar los niveles de alfabetización en salud, adherencia terapéutica y características sociodemográficas y clínicas de adultos con cáncer en terapia anticancerosa oral.

Método:

estudio correlacional y transversal, realizado en los ambulatorios de oncología de un hospital general filantrópico de São Paulo. Instrumentos utilizados fueron formulario de caracterización de muestra, Medida de Adherencia al Tratamiento y versión brasileña de la European Health Literacy Survey. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva y analítica.

Resultados:

muestra de 100 pacientes: 68% tenían 51 años o más; 52% no presentaban comorbilidades y utilizaba tres o más medicamentos diariamente; 53% tenían 11 años o más de educación; y el 49% eran jubilados o pensionados. Se encontró alfabetización inadecuada en el 52,9%, problemática en el 24,1%, suficiente en el 20,7% y excelente en el 2,3%. La adherencia media fue de 5,6 (DE=0,7), y, en caso de incumplimiento, 58% no cumplió con el esquema de administración. Se encontró una relación estadísticamente positiva entre alfabetización en salud y escolaridad, y una relación negativa entre alfabetización en salud y frecuencia de administración de medicamentos.

Conclusión:

la alfabetización en salud se caracterizó como inadecuada o problemática. La puntuación relacionada con la adherencia a la quimioterapia oral fue alta. No hubo diferencia estadísticamente significativa entre la alfabetización en salud general y la adherencia al régimen de terapia antineoplásica oral.

RESUMO Objetivo:

correlacionar os níveis de letramento em saúde, adesão terapêutica e características sociodemográficas e clínicas de adultos com câncer em terapia antineoplásica via oral.

Método:

estudo transversal, correlacional, realizado nos ambulatórios de oncologia de um hospital geral filantrópico em São Paulo. Instrumentos utilizados foram formulário de caracterização da amostra, Medida de Adesão de Tratamento e a versão brasileira do European Health Literacy Survey. Os dados foram analisados com estatística descritiva e analítica.

Resultados:

amostra de 100 pacientes: 68% possuíam 51 anos ou mais; 52% não tinham comorbidades em uso diário de três medicamentos ou mais; 53% tinham 11 anos de estudo ou mais; e 49% estavam aposentados ou eram pensionistas. Verificou-se letramento inadequado em 52,9%, problemático, em 24,1%, suficiente, em 20,7%, e excelente, em 2,3%. A média de adesão foi 5,6 (DP=0,7), e, na não adesão, 58% não cumpriam o horário de administração. Houve relação estatisticamente positiva entre letramento em saúde e escolaridade, e negativa entre letramento em saúde e a frequência da administração dos medicamentos.

Conclusão:

o letramento em saúde foi caracterizado como inadequado ou problemático. O escore relacionado à adesão à quimioterapia oral foi alto. O baixo letramento em saúde geral não influenciou a adesão ao esquema terapêutico antineoplásico oral.