Rev. latinoam. enferm. (Online); 33 (), 2025
Publication year: 2025
Objective:
to identify factors related to sick leave absenteeism among Brazilian nursing professionals before, during, and after the COVID-19 pandemic. Method:
a cross-sectional study involving nursing professionals from medical, surgical, intensive care, and adult emergency units, with absences recorded between 2019 and 2022. Sociodemographic, occupational, and absence-related variables were evaluated. Descriptive statistical analysis, absenteeism rate calculation, and Poisson Regression with robust variance were performed, considering p≤0.05. Results:
a sample of 839 professionals, with 7,375 absences, was analyzed. Sick leave absenteeism resulted in an average of 54.1±2.5 lost days (p<0.001) and was more prevalent among professionals aged 41 years or younger (31.8%; p=0.003). The intensive care (31.3%) and medical inpatient (27.5%) units reported the highest number of absences. The highest absenteeism rate (9.9%) occurred in July 2020. The risk of illness was associated with male gender (p≤0.001) and intensive care unit work (p=0.007) in the 1stperiod; being single (p=0.002) and being a nursing technician (p=0.022) in the 2ndperiod; and working in intensive care (p=0.003) and as a nursing technician (p≤0.001) in the 3rd period. Conclusion:
after the end of the pandemic, absenteeism rates did not return to pre-pandemic levels. COVID-19 and musculoskeletal diseases were the most prevalent causes. It was possible to investigate the factors related to absenteeism.
Objetivo:
identificar os fatores relacionados ao absenteísmo-doença de profissionais de Enfermagem brasileiros antes, durante e após a pandemia da COVID-19. Método:
estudo transversal com profissionais de Enfermagem de internação clínica, cirúrgica, centro de tratamento intensivo e emergência adulta, com afastamentos entre 2019-2022. Avaliaram-se as variáveis sociodemográficas, laborais e de afastamento. Análise estatística descritiva, cálculo de taxa de absenteísmo e Regressão de Poisson com variância robusta, considerando p≤0,05. Resultados:
amostra de 839 profissionais, com 7.375 afastamentos. Absenteísmo-doença levou a uma média de 54,1±2,5 dias perdidos (p<0,001) e a profissionais com 41 anos ou menos (31,8%; p=0,003). Setores terapia intensiva (31,3%) e internação clínica (27,5%) apresentaram mais afastamentos. Maior taxa de absenteísmo (9,9%) em julho/2020. O risco de adoecimento esteve relacionado ao sexo masculino (p≤0,001) e terapia intensiva (p=0,007) no 1º período; solteiros (p=0,002) e técnicos de Enfermagem (p=0,022) no 2º período; e terapia intensiva (p=0,003) e técnicos de Enfermagem (p≤0,001) no 3º período. Conclusão:
após o fim da pandemia, as taxas de absenteísmo não retornaram aos parâmetros pré-pandemia. COVID-19 e doenças osteomusculares foram mais prevalentes. Foi possível investigar os fatores relacionados ao absenteísmo.
Objetivo:
identificar los factores relacionados con el ausentismo por enfermedad de los profesionales de enfermería brasileños antes, durante y después de la pandemia de COVID-19. Método:
estudio transversal con profesionales de enfermería de internación clínica, quirúrgica, de unidad de cuidados intensivos y de emergencias para adultos, con ausencias entre 2019 y 2022. Se evaluaron las variables sociodemográficas, laborales y de ausentismo. Se realizó análisis estadístico descriptivo, cálculo de tasa de ausentismo y Regresión de Poisson con varianza robusta, considerando p≤0,05. Resultados:
la muestra estuvo compuesta por 839 profesionales, con 7.375 ausencias. El ausentismo por enfermedad arrojó una media de 54,1±2,5 días perdidos (p<0,001) y profesionales de 41 años o menos (31,8%; p=0,003). Los sectores de cuidados intensivos (31,3%) e internación clínica (27,5%) fueron los que presentaron mayor ausencia. La tasa de ausentismo más alta (9,9%) se registró en julio de 2020. El riesgo de enfermedad se relacionó con el sexo masculino (p≤0,001) y cuidados intensivos (p=0,007) en el 1er periodo; solteros (p=0,002) y técnicos en enfermería (p=0,022) en el 2º periodo; y cuidados intensivos (p=0,003) y técnicos en enfermería (p≤0,001) en el 3er periodo. Conclusión:
cuando finalizó la pandemia, las tasas de ausentismo no volvieron a los parámetros prepandemia. La COVID-19 y las enfermedades musculoesqueléticas fueron las más prevalentes. Se pudo investigar los factores relacionados con el ausentismo.