Rev. latinoam. enferm. (Online); 33 (), 2025
Publication year: 2025
Objective:
to evaluate the performance of qSOFA in identifying deterioration in patients with COVID-19. Method:
retrospective cohort study conducted between February and August 2020 in the Emergency Department of a private hospital, involving 813 adults. The variables studied included sociodemographic data, clinical characteristics, deterioration, qSOFA on admission and before the event, and outcomes. The performance of qSOFA at both moments was analyzed using the area under the ROC curve. Results:
the average age was 69 years. There was a predominance of men (61.5%), white (97.2%), catholic (73.7%), married (89.6%) and employed (66%). Comorbidities were present in 69.7%, and 58.8% were classified as "urgent" upon admission. The most frequent deterioration was respiratory failure (16.7%), and the outcome was discharge (68%). Patients with positive qSOFA on admission had a higher percentage of respiratory failure, cardiopulmonary arrest, and "very urgent" risk classification, and those with negative qSOFA showed a higher percentage of discharge (p< 0.0001). Upon admission, qSOFA showed 66% sensitivity and 55% specificity, and prior to the event it showed 48% sensitivity and 88% specificity for identifying clinical deterioration. Patients with positive qSOFA on admission were 350 times more likely to experience deterioration. Conclusion:
qSOFA showed low sensitivity for identifying deterioration at both moments and high specificity before the event.
Objetivo:
avaliar o desempenho do qSOFA na identificação de deterioração em pacientes com COVID-19. Método:
coorte retrospectiva, realizada entre fevereiro e agosto de 2020, no Serviço de Emergência de um hospital privado, com 813 adultos. Foram estudadas as variáveis:
sociodemográficas, clínicas, deterioração, qSOFA na admissão e antes do evento, e desfechos. O desempenho do qSOFA nos dois momentos foi analisado pela área sob a curva ROC. Resultados:
a média de idade foi de 69 anos. Predominaram homens (61,5%), brancos (97,2%), católicos (73,7%), casados (89,6%) e assalariados (66%). Comorbidades estavam presentes em 69,7%, e 58,8% foram classificados como "urgentes" na admissão. A deterioração mais frequente foi insuficiência respiratória (16,7%), e o desfecho, alta (68%). Pacientes com qSOFA positivo na admissão apresentaram maior percentual de insuficiência respiratória, parada cardiorrespiratória e classificação de risco "muito urgente", e os com qSOFA negativo, maior percentual de alta (p<0,0001). Na admissão, o qSOFA teve 66% de sensibilidade e 55% de especificidade, e antes do evento, 48% de sensibilidade e 88% de especificidade para identificação de deterioração. Pacientes com qSOFA positivo, na admissão, apresentaram 350 vezes mais chance de deterioração. Conclusão:
o qSOFA apresentou sensibilidade baixa para identificação de deterioração nos dois momentos e especificidade alta antes do evento.
Objetivo:
evaluar el desempeño del qSOFA en la identificación de deterioro en pacientes con COVID-19. Método:
cohorte retrospectiva, realizada entre febrero y agosto de 2020, en el Departamento de Emergencias de un hospital privado, con 813 adultos. Se estudiaron las siguientes variables:
sociodemográficas, clínicas, de deterioro, qSOFA al ingreso y antes del evento, y desenlaces. El desempeño del qSOFA en ambos momentos se analizó utilizando el área bajo la curva ROC. Resultados:
la edad promedio fue de 69 años. Predominaron los hombres (61,5%), blancos (97,2%), católicos (73,7%), casados (89,6%) y asalariados (66%). El 69,7% presentó comorbilidades y el 58,8% fueron clasificados como "urgentes" al ingreso. El deterioro más frecuente fue la insuficiencia respiratoria (16,7%), y el desenlace fue el alta (68%). Los pacientes con qSOFA positivo al ingreso tuvieron mayor porcentaje de insuficiencia respiratoria, paro cardiorrespiratorio y clasificación de riesgo "muy urgente", y aquellos con qSOFA negativo tuvieron mayor porcentaje de alta (p< 0,0001). Al ingreso, el qSOFA tenía una sensibilidad del 66% y una especificidad del 55%, y antes del evento, una sensibilidad del 48% y una especificidad del 88% para identificar el deterioro. Los pacientes con qSOFA positivo al ingreso tenían 350 veces más probabilidades de deterioro. Conclusión:
el qSOFA mostró baja sensibilidad para identificar el deterioro en ambos momentos y alta especificidad antes del evento.