rev.cuid. (Bucaramanga. 2010); 16 (2), 2025
Publication year: 2025
Introduction:
In Pap test reports, sample quality is assessed based on the presence of squamous-columnar junction (SCJ) cells and atypia. Objectives:
To assess the quality of Pap test samples by analyzing the frequency of SCJ cells in Pap test results and examining their association with sociodemographic, clinical, and professional-related variables. Materials and Methods:
A cross-sectional study was conducted using 1.251 reports collected from primary healthcare facilities in São Paulo, SP, Brazil. The chi-square test was used to evaluate potential associations, and the test for equality of two proportions was used to compare responses to the same variable. Odds ratios (ORs) with 95% confidence intervals (CIs) were calculated to determine the strength of associations. Results:
Squamous epithelial cells were the most frequently observed, appearing alone in 50.80% of the samples, while the frequency of SCJ cells was 48.60%, significantly higher among women aged 25-39 years (p < 0.001). The presence of inflammation (OR = 7.7; 95% CI: 1.00–50.00), bacilli (OR = 1.8; 95% CI: 1.40–2.20), and cytological atypia (OR = 4.6; 95% CI: 2.00–10.00) was more likely in samples containing SCJ cells. The absence of atrophy, the presence of moderate cytolysis, and red blood cells were significantly associated with the presence of SCJ cells. Discussion:
The study demonstrated that SCJ cells were absent in most samples, which may compromise the quality of cervical cancer screening. Conclusion:
The main indicators of sample quality in Pap test reports fell below recommended standards, particularly among women aged 40-59 years, revealing deficiencies in the quality of cervical cancer screening.
Introducción:
En los informes de las pruebas de Papanicolaou, la calidad de las muestras se evalúa con base en la presencia de células de la unión escamocolumnar (UEC) y de atipias. Objetivos:
Evaluar la calidad de las muestras recolectadas para pruebas de Papanicolaou analizando la frecuencia de células de la UEC en los resultados de citologías y examinar su asociación con variables sociodemográficas, clínicas y relacionadas con el profesional. Materiales y Métodos:
Este estudio transversal utilizó 1.251 informes recolectados en unidades de atención primaria de salud en São Paulo, SP, Brasil. Se utilizó la prueba de chi-cuadrado para analizar asociaciones y la prueba de igualdad de dos proporciones para comparar respuestas de una misma variable. Las razones de probabilidad con intervalos de confianza (IC) de 95% se usaron para identificar la magnitud de las asociaciones. Resultados:
Las células del epitelio escamoso fueron las más frecuentemente encontradas (50,80%), mientras que la frecuencia de células de la UEC fue del 48,60%, que fue significativamente mayor entre mujeres de 25 a 39 años (p < 0,001). La presencia de inflamación (OR= 7,7; IC 95%; 1,00-50,00), bacilos (OR= 1,8; IC 95%: 1,40-2,20) y atipia citológica (OR= 4,6; IC 95%; 2,00-10,00) fue más probable en las muestras que contenían células SCJ. La ausencia de atrofia, citólisis moderada y glóbulos rojos se asociaron con la presencia de células SCJ con significación estadística. Discusión:
El presente estudio demostró que las células SCJ no fueron predominantes en las muestras, lo que compromete la calidad del tamizaje de cáncer de cuello uterino. Conclusión:
Los indicadores más importantes para determinar la calidad de las muestras en los informes de citología estuvieron por debajo de lo esperado, incluso en el grupo de mujeres de entre 40 y 59 años, lo que evidencia la calidad deficiencias del tamizaje del cáncer cervical.
Introdução:
Nos relatórios citopatológicos de exames de Papanicolau, a adequação das amostras é avaliada pela presença de células da junção escamo-colunar (JEC) e pela presença de atipias. Objetivos:
Avaliar a qualidade das amostras coletadas em testes de Papanicolau considerando a frequência de células da JEC nos resultados de citologia e examinar a associação entre a frequência de células da JEC e variáveis sociodemográficas, clínicas e relacionadas aos profissionais. Materiais e Métodos:
Foi realizado um estudo transversal utilizando 1.251 laudos coletados em unidades de atenção primária à saúde em São Paulo, SP, Brasil. Testes de qui-quadrado e de igualdade de duas proporções foram utilizados. Razões de chance com IC 95% foram usados para identificar a magnitude das associações. Resultados:
Células do epitélio escamoso foram as mais frequentemente encontradas (50,80%), enquanto a frequência de células da JEC foi de 48,60%, sendo significativamente maior entre mulheres com idades entre 25 e 39 anos (p < 0,001). A presença de inflamação, bacilos e atipia citológica foi OR= 7,7 vezes (IC 95%; 1,00-50,00), OR= 1,8 vezes (IC 95%: 1,40-2,20) e OR= 4,6 vezes (IC 95%; 2,00-10,00) mais provável, respectivamente, em amostras contendo células SCJ. A ausência de atrofia, citólise moderada e hemácias foram associadas à presença de células SCJ com significância estatística. Discussão:
O presente estudo demonstrou que as células SCJ não foram predominantes nas amostras, o que compromete a qualidade do rastreamento do câncer cervical. Conclusão:
Os indicadores mais importantes para determinar a adequação das amostras nos relatórios citopatológicos estavam abaixo do esperado, inclusive no grupo de mulheres entre 40 e 59 anos, evidenciando a qualidade insatisfatória do rastreamento do câncer cervical.