Mulheres privadas de liberdade: práticas maternas no cuidado ao lactente
Women deprived of liberty: maternal practices in infant care
Mujeres privadas de libertad: prácticas maternas en el cuidado infantil

Rev. Enferm. Atual In Derme; 99 (3), 2025
Publication year: 2025

Objetivo:

Compreender os significados da prática do cuidar de um filho na percepção de mães em privação de liberdade.

Método:

Trata-se se de um estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, envolvendo 14 mulheres privadas de liberdade através de uma entrevista semiestruturada.

Resultados:

Da análise das falas fundamentadas no Modelo de Adaptação de Callista Roy, emergiram sete categorias temáticas: O cuidar dentro de um ambiente prisional, buscando atender às necessidades nutricionais, o modo fisiológico: buscando atender às necessidades de atividade e repouso, o modo fisiológico: buscando atender às necessidades de proteção, modo função de papel: buscando assumir o papel de mãe e cuidadora, modo autoconceito: buscando o equilíbrio psíquico e a espiritualidade, modo interdependência: ressignificando as relações afetivas. Para as mulheres privadas de liberdade o ambiente prisional não é um local preparado para atender às suas necessidades e da sua criança, além disso, a falta do sistema de apoio leva a uma sobrecarga física e emocional das mulheres.

Conclusão:

A utilização da Teoria de Enfermagem de Calista Roy nos permitiu compreender melhor os significados da prática do cuidar de um filho a partir da percepção da mulher privada de liberdade

Objective:

To understand the meanings of caregiving from the perspective of mothers deprived of liberty.

Method:

This descriptive, qualitative exploratory study involved 14 incarcerated women through semi-structured interviews.

Results:

Analysis of narratives, based on Callista Roy’s Adaptation Model, generated seven thematic categories: caring within a prison environment; physiological mode, addressing nutritional needs; physiological mode, addressing activity and rest needs; physiological mode, addressing protection needs; role function mode, assuming the role of mother and caregiver; self-concept mode, achieving psychological balance and spirituality; and interdependence mode—redefining affective relationships. Prison environments are generally inadequate for mothers and children, and lack of support leads to physical and emotional overload for women.

Conclusion:

Roy’s Nursing Theory provided a framework to understand the meanings of caregiving from the perspective of incarcerated women

Objetivo:

Comprender los significados de la práctica de cuidar a un hijo en la percepción de madres en privación de libertad.

Método:

Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio, de enfoque cualitativo, que involucró a 14 mujeres privadas de libertad a través de una entrevista semiestructurada.

Resultados:

Del análisis de los discursos, fundamentados en el Modelo de Adaptación de Callista Roy, emergieron siete categorías temáticas: El cuidado dentro de un ambiente penitenciario, buscando atender las necesidades nutricionales; el modo fisiológico: buscando atender las necesidades de actividad y descanso; el modo fisiológico: buscando atender las necesidades de protección; el modo función de rol: buscando asumir el papel de madre y cuidadora; el modo autoconcepto: buscando el equilibrio psíquico y la espiritualidad; el modo interdependencia: resignificando las relaciones afectivas. Para las mujeres privadas de libertad, el ambiente penitenciario no es un lugar preparado para atender sus necesidades ni las de sus hijos; además, la falta de un sistema de apoyo conduce a una sobrecarga física y emocional para ellas.

Conclusión:

La utilización de la Teoría de Enfermería de Callista Roy nos permitió comprender mejor los significados de la práctica de cuidar a un hijo desde la percepción de la mujer privada de libertad