Mortalidade de pacientes sépticos no pronto socorro de um Hospital Geral na Capital do Estado do Tocantins e a utilização do protocolo gerenciado de sepse
Mortality of septic patients at the first aid of a general hospital in the capital of the state of tocantins and the use of the sepse management protocol

Rev. Enferm. Atual In Derme; 89 (27), 2019
Publication year: 2019

Objetivo:

Descrever a mortalidade por sepse no Pronto Socorro de um Hospital Geral da capital do estado do Tocantins e a utilização do protocolo gerenciado de sepse.

Método:

Estudo descritivo incluindo todos os pacientes diagnosticados com sepse na admissão do pronto socorro no período de setembro de 2015 a setembro de 2016.

Resultado:

Houve 299 pacientes sépticos com idade média de 61 anos. O tempo médio de permanência no pronto socorro foi 14 dias. Predominou o foco infeccioso pulmonar 44,1%. A razão de mortalidade foi maior na faixa etária < 20 anos (67,0%), que não receberam antibiótico em < 1 hora (67,6%), com < 24 horas de internação (70,0%), com coleta de lactato (65,4%) e sepse adquirida (62,8%).

Conclusão:

Foi evidenciado a não adesão a algumas medidas dos pacotes e elevada mortalidade. O desafio a ser enfrentado é o treinamento sistemático das equipes da emergências e melhores condições dos serviços do Sistema Único de Saúde

Objective:

To describe sepsis mortality in the Emergency Room of a General Hospital in the state capital of Tocantins and the use of the managed sepsis protocol.

Method:

Descriptive study with inclusion of all patients diagnosed with sepsis on admission to the emergency room from September 2015 to September 2016.

Outcome:

There were 299 septic patients with a mean age of 61 years. The average length of stay at the emergency room was 14 days. Pulmonary infectious disease predominated 44.1%. The mortality rate was higher in the age group <20 years (67.0%), who did not receive antibiotics in <1 hour (67.6%), with <24 hours of hospitalization (70.0%), with lactate (65.4%) and acquired sepsis (62.8%).

Conclusion:

It was evidenced the non-adherence to some measures of the packages and high mortality. The challenge to be faced is the systematic training of emergency teams and better conditions of SUS services