Práticas de prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica em terapia intensiva
Practical prevention of pneumonia ventilator-associated in intensive critical care

Rev. Enferm. Atual In Derme; 90 (28), 2019
Publication year: 2019

Objetivo:

identificar a adesão a práticas de prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Método:

estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. Foi realizado em UTI de hospital universitário público do Paraná. A adesão às práticas de prevenção da PAV foi extraída de prontuários e observação direta dos pacientes, por meio de lista de verificação dicotômica embasada nas principais ações preventivas recomendadas pela literatura. Aos dados tabulados, procedeu-se análise estatística descritiva.

Resultados:

As práticas mais aderidas para a prevenção de PAV foram: manutenção da cabeceira elevada 30-45º (n=79; 100%) e controle da pressão de cuff (72; 91,1%). Houve 32 (40,5%) prontuários sem registros de higiene oral realizada. Entre as práticas não aderidas, destaca-se a não interrupção (n=64; 81%) da sedação. Ademais, cuidados de profilaxia de tromboembolismo venoso e úlcera péptica não foram realizados.

Conclusão:

a adesão às práticas de prevenção da PAV tem ênfase em ações de teor rotineiro

Objective:

to identify the adherence to practices of prevention of Mechanical Ventilation-Associated Pneumonia (VAP) in an Intensive Care Unit (ICU).

Method:

cross - sectional, descriptive, quantitative approach. It was carried out in an ICU of a public university hospital in Paraná. Adherence to VAP prevention practices was extracted from medical records and direct observation of the patients, through a dichotomous checklist based on the main preventive actions recommended by the literature. To the tabulated data, descriptive statistical analysis was carried out.

Results:

The most adherent practices for the prevention of VAP were: maintenance of head elevation 30-45º (n = 79; 100%) and control of cuff pressure (72; 91.1%). There were 32 (40.5%) medical records without records of oral hygiene. Among the non adhered practices, the non-interruption (n = 64; 81%) of the sedation stands out. In addition, prophylaxis care of venous thromboembolism and peptic ulcer were not performed.

Conclusion:

adherence to the practices of prevention of VAP has an emphasis on actions of a routine nature