Tempo resposta no atendimento as ocorrências obstétricas em um serviço de atendimento móvel de urgência
Response time in the management of obstetric emergencies in a mobile emergency care service
Tiempo de respuesta en la atención de emergencias obstétricas en un servicio de atención móvil de urgencias

Rev. Enferm. Atual In Derme; 99 (4), 2025
Publication year: 2025

Objetivo:

Analisar o tempo resposta no atendimento a ocorrências obstétricas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência da 17ª Regional de Saúde do Paraná.

Métodos:

Estudo descritivo, transversal e quantitativo, baseado na análise de 836 Relatórios de Atendimento do Socorrista (RAS) entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020. Os dados foram organizados em planilhas Excel e analisados estatisticamente com frequências simples e medidas de tendência central para variáveis contínuas. O estudo seguiu normas éticas sob parecer nº 4.350.880.

Resultados:

Dos 13.324 atendimentos realizados no período, 836 (6,27%) foram obstétricos, incluindo casos de crise hipertensiva, sangramento, trabalho de parto e trabalho de parto prematuro. A maioria das gestantes (99,76%) realizou acompanhamento pré-natal e não apresentava comorbidades. O tempo resposta revelou predominância de transferências (66,3%), com maior utilização da Unidade de Suporte Básico (81,6%).

Conclusão:

O estudo destacou a relevância do tempo resposta do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência na redução de complicações graves e da mortalidade materna e neonatal. A predominância de transferências inter-hospitalares evidenciou a necessidade de otimização do transporte e agilidade no atendimento. Ressaltou-se a importância da integração do Serviço com a rede de saúde e da capacitação contínua das equipes para emergências obstétricas, além da urgência em implementar estratégias que garantam atendimento pré-hospitalar eficiente, humanizado e de qualidade

Objective:

to analyze the response time in the management of obstetric emergencies by the Mobile Emergency Care Service of the 17th Regional Health Department of Paraná.

Methods:

This is a descriptive, cross-sectional, and quantitative study based on the analysis of 836 Paramedic Care Reports (RAS in Portuguese) between January 2019 and December 2020. Data were organized in Excel spreadsheets and statistically analyzed using simple frequencies and measures of central tendency for continuous variables. The study followed ethical guidelines under approval number 4.350.880.

Results:

Of the 13,324 cases attended during the study period, 836 (6.27%) were obstetric, including cases of hypertensive crisis, bleeding, labor, and preterm labor. Most pregnant women (99.76%) underwent prenatal care and had no comorbidities. Response time analysis revealed a predominance of transfer cases (66.3%), with greater use of the Basic Support Unit (81.6%).

Conclusion:

The study highlighted the importance of response time in the Mobile Emergency Care Service for reducing severe complications and maternal and neonatal mortality. The predominance of inter-hospital transfers underscored the need to optimize transportation and improve response efficiency. It also emphasized the importance of integrating the service with the healthcare network and ensuring continuous training of teams for obstetric emergencies, as well as the urgency of implementing strategies that guarantee efficient, humane, and high-quality pre-hospital care

Objetivo:

Analizar el tiempo de respuesta en la atención de urgencias obstétricas por brindada por el Servicio de Atención Médica de Urgencias (SAMU) de la 17ª Regional de Salud de Paraná.

Métodos:

Estudio descriptivo, transversal y cuantitativo, basado en el análisis de 836 Reportes de Atención del Socorrista (RAS) entre enero de 2019 y diciembre de 2020. Los datos fueron organizados en planillas Excel y analizados de forma estadística con frecuencias simples y medidas de tendencia central para variables continuas. El estudio siguió el código de ética n.º 4.350.880.

Resultados:

De los 13.224 atendimientos realizados en ese período, 836 (6,27%) fueron obstétricos, incluyendo casos de crisis hipertensiva, sangrado, trabajo de parto y parto prematuro. La mayoría de las gestantes (99,76%) realizaron el seguimiento prenatal y no presentaron comorbilidades. El tiempo de respuesta indicó predominancia de transferencias (66,3%), con la mayor utilización de la Unidad de Soporte Básico (81,6%).

Conclusión:

El estudio destacó la relevancia del tiempo de respuesta del Servicio de Atención Médica de Urgencias en la reducción de complicaciones graves, de la mortalidad materna y neonatal. La predominancia de transferencias interhospitalarias evidenció la necesidad de optimizar el transporte y la agilidad en la atención. Resaltó la importancia de la integración del Servicio con la red de Salud y de la capacitación continua de los equipos para las emergencias obstétricas, además de la urgencia de implementar estrategias que garantizan una atención prehospitalaria eficiente, humanizada y de calidad