Conhecimento da equipe de enfermagem sobre neurointensivismo e a influência da educação contínua
Knowledge of nursing team about neurointensivism and influence of continuing education
Conocimiento del equipo de enfermería en neurointensivismo y la influencia de la educación continua

Ciênc. cuid. saúde; 12 (1), 2013
Publication year: 2013

A prática de enfermagem em unidades de terapia intensiva demanda conhecimentos científicos atualizados sobre o neurointensivismo. Este estudo objetivou caracterizar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre o neurointensivismo, bem como identificar se esse conhecimento se diferencia entre os profissionais que participam e os que não participam de atividades educativas pertinentes a esta temática. O estudo consiste de uma pesquisa quantitativa realizada em outubro de 2008, em duas unidades de terapia intensiva para adultos de hospitais paranaenses. Na pesquisa utilizou-se um instrumento com dados demográficos e profissionais dos entrevistados e oito questões pertinentes ao conhecimento acerca do neurointensivismo. Realizou-se análise estatística simples e inferencial (Teste Exato de Fisher ou Yates Corrigido) com o programa EpiInfo 3.5.2. Em sua maioria os participantes eram do sexo feminino (82,9%) e tinham idade de até 40 anos (89,3%). Os enfermeiros apresentaram mais acertos (média=6) do que técnicos e/ou auxiliares de enfermagem (média=3). Apenas 15 (31,9%) profissionais participaram de atividades educativas sobre neurointensivismo, e somente os cuidados de enfermagem referentes à manipulação do paciente com monitoração de pressão intracraniana (Questão 3) se associaram à realização de práticas educativas (p=0,0485). Concluiu-se ser necessário aprimoramento técnico e científico da equipe de enfermagem, para interpretação dos parâmetros monitorados e adoção de condutas seguras no manejo do doente neurocrítico.
The practice of nursing in the Intensive Care Unit demands retrofit scientific knowledge about neurointensivism. This study aimed to characterize the knowledge of the nursing staff about the neurointensivism, as well as compare if this differs according as the professionals participate in educational activities relevant to this theme. The study is composed of a quantitative research, done in October 2008, in two Intensive Care Units for adults at hospitals of Paraná. In the research was used as instruments demographic and professional data of the interviewed, and eight questions about their knowledge on neurointensivism. Simple and Inferential Statistical Analysis was performed (Fisher Exact test or Yates corrected) with the EpiInfo 3.5.2. Female (82.9%) and the age of 40 years old (89.3%) were predominant. The nurses scored higher (average=6) than technicians and/or nursing assistant (average=3), only 15 (31.9%) professionals participated in educational activities about neurointensivism and only nursing care to manipulation of patient with intracranial pressure monitoring (Question 3) were associated with the implementation of educational practices (p=0.0485). As a result, it is necessary technical improvement of the nursing staff for interpretation of the parameters monitored and adoption of safe behaviors when dealing with neurocitical patient.
La práctica de enfermería en la Unidad de Terapia Intensiva demanda conocimientos científicos actualizados sobre el neurointensivismo. Este estudio caracteriza el conocimiento del equipo de enfermeros sobre el neurointensivismo, así como comparar si éste se diferencia en la medida en que los profesionales participan de actividades educativas pertinentes a esta temática. Se trata de una investigación cuantitativa, realizada en octubre de 2008, en dos Unidad de Terapia Intensiva para adultos de Hospitales Paranaenses, que se pautó en un instrumento con datos demográficos y profesionales de los entrevistados y ocho preguntas pertinentes al conocimiento acerca del neurointensivismo. El análisis estadísticos de realizo simple e inferencial (teste Exacto de Fisher o Yates Corregido) con el programa EpiInfo 3.5.2. Predominó el sexo femenino (82,9%) y la edad menor de 40 años (89,3%). Los enfermeros tuvieron más éxitos (media=6) que los técnicos y/o auxiliares de enfermería (media=3); apenas 15 (31,9%) profesionales participaron de actividades educativas sobre neurointensivismo y solamente los cuidados de enfermería y la manipulación del paciente con monitoramiento de presión intracraniana (Pregunta 3) se unió a la realización de prácticas educativas (p=0,0485). Se concluye que es necesaria la preparación técnica y científica del equipo de enfermeros, para la interpretación de los parámetros monitoreados y la adopción de conductas seguras en el manejo del enfermo neurocrítico.