A incapacidade vivenciada por trabalhadores de enfermagem no retorno ao trabalho
The failure experienced by nursing workers on return to work
El fracaso experimentado por los trabajadores de enfermería en volver al trabajo
Ciênc. cuid. saúde; 12 (3), 2013
Publication year: 2013
Ponderando as abordagens adotadas sobre incapacidade e as lacunas da política de reabilitação profissional, o presente estudo tem como objetivo compreender o fenômeno retornar ao trabalho após afastamento por Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Trata-se de uma pesquisa qualitativa fenomenológica, com abordagem da fenomenologia existencial heideggeriana, que enseja compreender a experiência vivida a partir do sujeito e sua existência. Entre junho e julho de 2011, foram entrevistadas seis trabalhadoras de enfermagem, de um Hospital Escola, na cidade de São Paulo, que estavam vivenciando o processo de retorno ao trabalho após afastamento por Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Para tanto, as trabalhadoras de enfermagem responderam a questão norteadora: Como está sendo para você retornar ao trabalho após o período de afastamento? O mundo-vivido das trabalhadoras de enfermagem é marcado pela incapacidade tanto resultante da dor intensa quanto pelo próprio processo de adoecer. Estas modificações são relatadas como perdas existenciais que acompanham as trabalhadoras no curso da doença. O processo de retorno ao trabalho é muito complexo, e necessita da iniciativa e atuação de vários atores para que este seja um processo saudável, que não desencadeie ou piore a incapacidade.
Pondering the approaches adopted on disability and the shortcomings of vocational rehabilitation policy, the present study aims to understand the phenomenon returns to work after clearance for work-related musculoskeletal disorders. It is a qualitative research phenomenological, existential phenomenology Heideggerian approach, which requires understanding the lived experience from the subject and its existence. Between June and July 2011, six workers interviewed from a Hospital, Nursing School, in the city of São Paulo, who were experiencing the process of return to work after clearance for work-related musculoskeletal disorders. For both, the nursing workers responded to guiding question: how is being to you return to work after the period of estrangement? The world-experienced nursing workers marked by the inability both resulting from intense pain as the disease process itself. These modifications reported as existential losses that accompany the workers in the course of the disease. The process of return to work is very complex and requires initiative and activities of various actors for this to be a healthy process, unleash or worsens the disability.
Reflexionando sobre los abordajes adoptados sobre la incapacidad y las deficiencias de la política de rehabilitación profesional, el presente estudio tiene como objetivo comprender el fenómeno "retornar al trabajo después de un alejamiento por Disturbios Osteomusculares Relacionados al Trabajo". Se trata de una investigación cualitativa fenomenológica, con abordaje de la fenomenología existencial heideggeriana, que desea comprender la experiencia vivida a partir del sujeto y su existencia. Entre junio y julio de 2011, se entrevistaron a seis trabajadoras de enfermería de un Hospital Enseñanza, en la ciudad de São Paulo, que estaban experimentando el proceso de retorno al trabajo después del alejamiento por Disturbios Osteomusculares Relacionados al Trabajo. Para ello, las trabajadoras de enfermería contestaron la pregunta guía: ¿Cómo está siendo para usted regresar al trabajo después del periodo de alejamiento? El mundo-vivido de las trabajadoras de enfermería está marcado por la incapacidad tanto resultante del dolor intenso como por el propio proceso de enfermedad. Estas modificaciones son relatadas como pérdidas existenciales que acompañan a las trabajadoras en el curso de la enfermedad. El proceso de retorno al trabajo es muy complejo, y necesita de la iniciativa y actuación de diversos actores para que este sea un proceso saludable, que no desencadene o empeore la incapacidad.