Estresse: vivência profissional de enfermeiras que atuam em UTI neonatal
Stress: nurses professional experience in neonatal ICUS (Intensive Care Unit)
Tensión: vivencia profesional de enfermeras que actúan en unidad de vigilancia intensiva de recién nacidos
Cogitare enferm; 10 (3), 2005
Publication year: 2005
Esta pesquisa descritiva exploratória objetivou identificar as fontes geradoras de estresse que acometem as enfermeiras que trabalham em UTI Neonatal; reconhecer os fatores intrínsecos que interferem nas condições biológicas e emocionais destas enfermeiras; saber se as condições de trabalho interferem no processo de cuidar. Participaram da pesquisa oito enfermeiras que responderam um questionário; destas 62 por cento consideram-se estressadas, sendo o turno da tarde o mais estressante. As enfermeiras dedicam cinco horas semanais ao lazer e oito horas diárias ao sono, em média. Todas as participantes apresentaram sintomas de estresse, como perda de memória, anorexia, excesso de apetite, dificuldade de concentração, insõnia, sonolência, cansaço e irritabilidade. Para 87 por cento das enfermeiras esses sintomas interferem no processo de cuidar. Os recém-nascidos chorosos, informar familiares do agravamento do paciente ou óbito, atividades administrativas, carência de recursos materiais e humanos contribuem para desencadear o estresse. Conclui-se que o ambiente de UTI neonatal é estressante. Sugere-se que os profissionais verbalizem seus sentimentos de angústia propiciando-lhes alívio interior
Esta pesquisa descritiva exploratória objetivou identificar as fontes geradoras de estresse que acometem as enfermeiras que trabalham em UTI Neonatal; reconhecer os fatores intrínsecos e extrínsecos que interferem nas condições biológicas e emocionais destas enfermeiras; saber se as condições de trabalho interferem no processo de cuidar. Participaram da pesquisa oito enfermeiras que responderam um questionário; destas 62% consideram-se estressadas, sendo o turno da tarde o mais estressante. As enfermeiras dedicam cinco horas semanais ao lazer e oito horas diárias ao sono, em média. Todas as participantes apresentaram sintomas de estresse, como perda de memória, anorexia, excesso de apetite, dificuldade de concentração, insônia, sonolência, cansaço e irritabilidade. Para 87% das enfermeiras esses sintomas interferem no processo de cuidar.Os recém-nascidos chorosos, informar familiares do agravamento do paciente ou óbito, atividades administrativas, carência de recursos materiais e humanos contribuem para desencadear o estresse. Conclui-se que o ambiente de UTI neonatal é estressante. Sugere-se que os profissionais verbalizem seus sentimentos de angústia propiciando-lhes alívio interior.
This exploratory descriptive research aimed to identify the causes of stress that affect nurses working in neonatal intensive care units; to recognize the intrinsic and extrinsic factors that interfere in nurses biological and emotional conditions; to know if work conditions interfere in the caring process. Eight nurses participated in the research, answering a questionnaire, and 62% considered themselves to be stressed, being the afternoon shift the most stressful. Nurses, as a rule, dedicate five hours a week to leisure and have eight hours of daily sleep. All the participants presented stress symptoms, such as: memory loss, anorexia, overeating, concentration difficulty, insomnia, sleepiness, tiredness and irritability. For 87% of them those symptoms interfere in the caring process.Tearful newborns, inform family about patients worsening or death, administrative tasks, shortage of material and human resources contribute to stress. It can be concluded that the environment in neonatal intensive care units is stressful. It is suggested that these professionals verbalize their anxiety in order to achieve self-relief.