A imagem corporal da enfermeira como objeto sexual na mídia: um assédio a profissão

Cogitare enferm; 11 (1), 2006
Publication year: 2006

A mídia, em especial a internet, veicula informaçõesque exploram o corpo da enfermeira como objeto sexual, estigmatizadndo sua imagem.

Alguns fatores contribuem com a definição de um estereótipo negativo à enfermagem:

seu passado histórico (por ter sido exercida por mulheres marginalizadas como prostitutas, alcoolistas, analfabetas); a divisão sexual do trabalho, e sua formação fundamentada nos saberes médicos. Concomitante aos relatos históricos, em sites de buscas, digitando-se a palavra "enfermeira", encontra-se muitos arquivos estimulantes do imaginário popular que erotizam a profissão, expondo-se a situações constrangedoras. Os arquivos que representam a palavra "enfermeiro", entretanto exprimem seriedade. Este artigo, reafirma os preconceitos sofridos por uma profissão cuja representação carrega estereótipos assimétricos, e procura apontar estratégias de enfrentamento do problema e divulgação da verdadeira imagem da profissão, revertendo para a enfermagem a notoriedade social que faz jus pela responsabilidade, desempenho e importância de seu trabalho para sociedade global