Incidência de reinternação de prematuros com muito baixo peso nascidos em um hospital universitário

Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 14 (2), 2010
Publication year: 2010

Este estudo investigou a incidência de reinternação e os fatores associados em prematuros nascidos com muito baixo peso em um hospital universitário. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo com os neonatos menores de 1.500 g que nasceram em 2006 e receberam alta até dezembro do mesmo ano e foram seguidos até os 6 meses de vida. Os dados foram obtidos de fichasde atendimento no seguimento ambulatorial dos prematuros e contato telefônico com as mães. Dos 53 bebês estudados, 30,2% foram reinternados, 7,5% foram a óbito e 56,3% das reinternações foram por afecções respiratórias. Dos reinternados, 68,7%haviam permanecido mais de 60 dias na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; 68,7% estavam desmamados na reinternação; 37,5% dos reinternados não estavam em acompanhamento ambulatorial, enquanto apenas 19,8% dos que seguiam emacompanhamento foram reinternados. A incidência de reinternação apresentou associação estatística com o município de origem (p=0,007).
This study investigated the incidence and factors related to premature readmission of very low weight in a neonatal unit in a university hospital. This is a descriptive quantitative study of newborns with low weight babies who were discharged until December 2006 and were up to 6 months of life. Data were obtained from sheets of care of premature infants and telephone contact with mothers. Of the 53 babies studied, 30.2 percent were readmitted, 7.5 percent were to death, 56.3 percent of readmissions were for respiratory disorders. From the readmitted, 68.8 percent stayed more than 60 days in the Neonatal Intensive Care Unit, 62.5 percent were weaned on readmission, 37.5 percent From the readmitted were not in ambulatory monitoring while only 19.8 percent of those who followed were monitoring readmitted. The incidence of readmission may be related to the city borned.
Este estudio investigó la incidencia de rehospitalización y los factores asociados a prematuros nacidos con muy bajo peso en un hospital universitario. Es un estudio descriptivo-cuantitativo con los neonatos menores de 1500g nacidos en 2006 y que recibieron alta hasta diciembre de ese año. Todos fueron acompañados hasta los seis meses de vida. Se colectaron los datos en fichas de atención ambulatorio de los prematuros y contacto telefónico con las madres. De los 53 bebés estudiados, un 30,2 por ciento fue reinternado, un 7,5 por ciento murió y un 56,3 por ciento de las reinternaciones ocurrió debido a afecciones respiratorias. De los reinternados, un 68,7 por ciento permaneció más de 60 días en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatal; un 68,7 por ciento estaba desmamado en la reinternación; un 37,5 por ciento no estaba en acompañamiento ambulatorio. Sólo un 19,8 por ciento de los que seguían en acompañamiento fue reinternado. La incidencia de reinternación presentó una asociación estadística con el municipio de origen (p=0,007).