Ser pai de recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva neonatal: da parentalidade a paternidade
Being a father of a premature newborn at neonatal intensive care unit: from parenthood to fatherhood
Cómo ser padre de un recién-nascido prematuro en una unidad neonatal de cuidados intensivos: de la distancia del parentesco a la paternidad

Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 19 (3), 2015
Publication year: 2015

Objetivo:

Compreender os significados atribuídos pelo pai ao ter um filho prematuro internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

Métodos:

Estudo qualitativo com abordagem etnográfica realizado em uma unidade neonatal no Rio de Janeiro. Foram entrevistados 22 homens pais que tinham o filho prematuro internado. Os dados foram coletados por meio de diário de campo, observação participante e entrevista semiestruturada.

Resultados:

O pai desempenha papel fundamental durante o processo reprodutivo. Coloca-se como protetor da mulher na gestação e puerpério e vivencia intensa realização ao nascimento, mesmo que prematuramente. Entretanto, ter um filho prematuro internado seja uma experiência inesperada e difícil.

Conclusão:

Os pais demonstraram viver a transição social e cultural da paternidade, com superação ainda tímida do modelo hegemônico. Ao mesmo tempo, entendem seu papel fundamental de provisão financeira e demonstram desejo em cuidar do seu filho. Os profissionais de saúde devem proporcionar essa aproximação para fortalecimento da paternidade.

Objective:

To understand the meanings given by the father to having a premature in a Neonatal Intensive Care Unit.

Methods:

Qualitative study with an ethnographic approach, carried out in a Neonatal Unit in Rio de Janeiro. Twenty two fathers whose premature children were in the intensive care unit have been interviewed. Data were collected with field logbook, participative observation and unstructured interviews.

Results:

The father has a fundamental role in the reproductive process, and protects women during pregnancy and postpartum. He also experiences high satisfaction with the childbirth, however, having a newborn hospitalized is an unexpected and difficult experience.

Conclusion:

Fathers evidently go through a social and cultural transition as to paternity, having timidly overcome the hegemonic model. At the same time, they understand their fundamental role as providers and showed a wish to be looking after their child. Health care professionals must facilitate this proximity to value paternity.

Objetivo:

Comprender los significados atribuidos al padre que tiene un hijo prematuro en una Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales.

Métodos:

Estudio cualitativo, de abordaje etnográfica, realizado en una Unidad Neonatal de Rio de Janeiro. Participaron veintidós hombres cuyos hijos prematuros estaban hospitalizados. Los dados fueron colectados por medio de diario de campo, observación participante y encuestas semiestructuradas.

Resultados:

El padre tiene un papel fundamental en el proceso reproductivo, además de proteger la mujer durante el embarazo y después del parto. Él también vivencia intensa realización en el nacimiento. Sin embargo, tener un prematuro hospitalizado es una experiencia inesperada y difícil.

Conclusión:

Los padres pasan por un proceso de transición social y cultural en la paternidad, con tímida superación del modelo hegemónico, a pesar del entendimiento del papel de responsable financiero y del deseo de cuidar. Los profesionales de salud deben proporcionar tal aproximación para el fortalecimiento de la paternidad.