Health profile of freedom-deprived men in the prison system
Perfil de salud de los hombres privados de libertad en cárceles
Perfil de adoecimento dos homens privados de liberdade no sistema prisional
Invest. educ. enferm; 33 (2), 2015
Publication year: 2015
Objective. To understand the needs and health profile of men incarcerated in the Pau dos Ferros Regional Criminal Complex (Rio Grande do Norte, Brazil). Methodology. Quanti-qualitative research conducted with 30 men incarcerated in November 2012. Semi-structured interviews were the primary data collection method. Descriptive statistics and thematic analysis of the speeches were used for data analysis. Results. The participants health profile, resulting from deficits in living conditions prior to their imprisonment, is heightened by the degrading conditions of their prison stay, and plays a role in their exclusion and lack of care when admitted as prisoners. The disorders and symptoms most often self-reported by participants were: headache (86.6%), respiratory infections (66.6%), diarrhea (60.0%), stress (60.0%), and depression or deep sadness (56.6%). The responses showed that there is a social gap, especially related to health care, in the prison complex. Conclusion. We recognize a need to ensure the physical and moral integrity of inmates, which is compromised by life in prison; the inmates health problems and needs differ from those of the general population, and require solutions; the inmates health-disease process deteriorates due to the mere situation of entering the prison system; the inmates health problems and health needs are treated with palliative and / or no assistance by those legally responsible for their protection; few human and financial resources exist to ensure health actions for the inmates; and there are no interventions or actions of disease prevention and health promotion.
Objetivo. Conocer las necesidades y el perfil de salud de los hombres privados de la libertad en el Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros (Rio Grande do Norte, Brasil). Metodología. Investigación con enfoque cuali-cuantitativo realizado en noviembre de 2012 en el que participaron 30 hombres privados de la libertad en la cárcel en estudio. Para la recolección de la información se utilizó una entrevista semiestructurada. El análisis de datos fue mediante estadística descriptiva y análisis temático de los discursos. Resultados. El perfil de salud de los participantes fue el resultado de los déficits en las condiciones de vida previas al régimen de prisión, siendo agravado por las condiciones inhumanas de la permanencia en la cárcel, teniendo como consecuencia la exclusión y la falta de asistencia cuando los ingresaron como reclusos.
Las enfermedades y los síntomas más frecuentemente reportados por los participantes fueron:
dolor de cabeza (86.6%), infecciones respiratorias (66.6%), la diarrea (60.0%), el estrés (60.0%) y la depresión o la tristeza profunda (56.6%). Los discursos mostraron que existe una brecha social relacionada especialmente con la asistencia en salud en el complejo penal. Conclusión. Se reconoce la necesidad de garantizar la integridad física y moral de los detenidos; los reclusos tienen problemas de salud y las necesidades de los diferentes grupos de población, se deben resolver; las personas presentan un franco deterioro en el proceso de salud-enfermedad por el simple hecho de entrar en el sistema penitenciario; problemas y necesidades de salud de los presos son tratados con paliativos y / o falta la ayuda por parte del responsable legal para su protección; existen pocos recursos humanos y financieros para garantizar las acciones de salud de los reclusos; no hay intervenciones y acciones para prevenir las enfermedades y para realizar programas de promoción de la salud.
Objetivo. Conhecer as necessidades e o perfil de saúde dos homens privados de liberdade do Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros (Rio Grande do Norte, Brasil). Metodologia. Pesquisa com abordagem quanti-qualitativa, realizada em novembro de 2012, participaram do estudo 30 homens privados de liberdade na prisão. Para coleta de dados utilizou-se entrevista semiestruturada. A análise dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva e análise temática dos discursos. Resultados. O perfil de saúde dos participantes é resultante de déficits nas condições de vida anteriores ao regime de reclusão, sendo potencializado pelas condições desumanas de estadia na prisão, e resulta na exclusão e falta de cuidado quando admitidos como prisioneiros. As patologias e sintomas mais frequentemente auto-relatados pelos participantes foram: cefaleia (86.6%), infecções respiratórias (66.6%), diarreia (60.0%), estresse (60.0%) e depressão ou tristeza profunda (56.6%). Os discursos mostraram que existe uma lacuna social especialmente relacionados aos cuidados em saúde no complexo penitenciário. Conclusão. Reconhece-se a necessidade de garantir a integridade física e moral dos detentos que estão comprometidas pela vida nas prisões; os apenados possuem problemas e necessidades de saúde diferenciadas da população em geral, que precisam de resolubilidade; os apenados diante da vida na prisão têm o seu processo saúde-doença deteriorado pela simples situação de adentrar no sistema prisional; os problemas e as necessidades de saúde dos apenados são tratados com paliativos e/ou com desassistência por parte dos responsáveis legais por sua tutela; poucos recursos humanos e financeiros existem para garantir ações de saúde dos apenados; inexistem intervenções e ações de prevenção aos agravos e promoção à saúde.