Acompanhante de adulto na Unidade de Terapia Intensiva: uma visão do paciente

Acta paul. enferm; 19 (2), 2006
Publication year: 2006

Objetivo:

identificar se o cliente adulto gostaria de ter um acompanhante enquanto internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e relacionar a sua opinião com as variáveis sexo, idade, estado civil, escolaridade, gravidade da doença, tempo de internação e número de vezes que permaneceu em uma UTI.

Métodos:

o instrumento utilizado foi um formulário aplicado por meio de entrevista com pacientes que ficaram internados na UTI por um período mínimo de 24 horas. A amostra constituiu-se de 138 pacientes.

Resultado:

dos pacientes do estudo 44.9 por cento eram do sexo feminino e 55.1 por cento do sexo masculino sendo que 58.7 por cento concordaram e 41.3 por cento não concordaram com a permanência de um acompanhante. A correlação entre as variáveis mostrou significância entre desejar a presença de acompanhante e o número de vezes de internação em UTI (p=0.03). Houve também significância entre querer acompanhante e ser do fexo feminino (p=0.051). Nas demais variáveis não tiveram significância.

Conclusão:

este estudo mostrou a necessidade de perguntar ao doente se deseja um acompanhante e em que momento da internação.