Acta paul. enferm; 19 (4), 2006
Publication year: 2006
Objetivos:
Identificar a freqüência e magnitude nos ajustes das doses de insulina a partir de dois esquemas de monitorização domiciliar sangüíneo e urinário em pacientes com diabetes mellitus do tipo 1 e avaliar a efetividade dos ajustes no controle metabólico. Métodos:
Amostra de 25 pacientes dividida em dois grupos. Os do Grupo A realizaram monitorização domiciliar da glicemia capilar e os do Grupo B, monitorização domiciliar da glicosúria, conforme esquemas preconizados. Estes esquemas possibilitaram construção de pefis e de ajustes insulinoterápicos. Resultados:
Houve 204 possibilidades de ajustes no Grupo A e 87 no Grupo B. com relação às doses de insulina NPH matutina, no Grupo A foram implementados 95 (46,57 por cento) ajustes e no Grupo B 30 (34,48 por cento) (p=0,03715). Os ajustes nas doses de insulina regular feitas antes do jantar também foram maiores no Grupo A, 22 (10,84 por cento) do que no Grupo B, 3 (3,45 por cento) (p=0,02852). O Grupo A apresentou-se com melhor controle metabólico (HbA1c=10,17 por cento) quanto comparado ao Grupo B (HbA1c=12,31 por cento). Conclusões:
A monitorização domiciliar da glicemia possibilitou maior número de ajustes, maior número de aplicações e melhor controle metabólico.