Domestic violence against pregnant women
Violência doméstica na gravidez

Acta paul. enferm; 28 (3), 2015
Publication year: 2015

Objective:

To characterize domestic violence in pregnancy.

Method:

Cross-sectional, exploratory and analytical study of domestic violence with 385 women who attended a public maternity. The Chi-square test of Pearson and Fisher exact test were used to verify associations and considering significant results p<0.05. Data of the sociodemographic characteristics of women, partners and family members and items of “Abuse Assessment Screen-AAS” were collected.

Results:

Domestic violence compromised 36.9% of women at some point in life and 34.6% during pregnancy. Prevalence rates were due to psychological (97.1%), physical (48.7%) and sexual (4.9%) violence and the partner was the main aggressor.

The following variables were signifcantly associated with domestic violence:

protestant religion (p=0.0022), lack of planning of pregnancy (p=0.0196), low family income (p=0.0215) and partner drinking habit (p=0,0002).

Conclusion:

Domestic violence should be systematically investigated during pregnancy, with special attention to protestant pregnant women, women who did not plan their pregnancy and women whose partners are alcoholics.

Objetivo:

Caracterizar violência doméstica na gravidez.

Métodos:

Estudo transversal, exploratório e analítico da violência doméstica com 385 mulheres atendidas em maternidade pública. Testes de Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fisher foram utilizados para verificar associações e considerados significantes resultados p<0,05. Dados das características sociodemográficas das mulheres, parceiros e familiares e itens do “Abuse Assessment Screen- AAS” foram coletados.

Resultados:

A violência doméstica acometeu 36,9% das mulheres em algum momento da vida e 34,6% na gravidez. As prevalências foram para violência psicológica (97,1%), física (48,7%) e sexual (4,9%) e oparceiro foi o principal agente. Houve associação significante da violência doméstica com religião protestante (p=0,0022), ausência de planejamento da gravidez (p=0,0196), baixa renda familiar (p=0,0215) e hábito do etilismo do parceiro (p=0,0002).

Conclusão:

A violência doméstica deve ser investigada sistematicamente na gravidez, com atenção especial nas grávidas protestantes, sem planejamento da gravidez e as mulheres cujos parceiros são etilistas.