Influência da manobra de Forsberg na audibilidade dos sons de korotkoff no antebraço: um estudo transversal exploratório
Forsberg´s maneuver influence in forearm Korotkoff sounds audibility: a cross-sectional study

Online braz. j. nurs. (Online); 5 (3), 2006
Publication year: 2006

Blood pressure measurement in forearm is a polemic issue due Korotkoff sounds inaudibility in the radial artery. This study aimed to verify if a procedure proposed by Forsberg et al, named here Forsberg's maneuver, could facilitate auscultation on the forearm. We performed a transversal study in 101 subjects at UNIARARAS, always take into consideration the ethic and administrative procedures. Blood pressure was recorded in the radial pulse by two nurses avoiding observer and equipment errors, using cuff width of 40% of forearm circumference. After a traditional measurement the subject was asked to clench the right fist, and also to compress forearm below the cuff using the left hand. After 1 minute the segment has relieved and another BP measurement was recorded. The differences observed between the two measurements (80.0% vs 99.0%) indicate a favorable result of the proposed procedure (p=0,0087), increasing auscultation success, despite lower rate of audibility than that observed by Fosberg et al.
A medida da pressão arterial no antebraço é assunto polêmico, sendo uma das razões a inaudibilidade dos Sons de Korotkoff na artéria radial. Esta investigação verificou se a manobra proposta por Forsberg et al poderia facilitar a ausculta no antebraço. Estudo transversal em 101 sujeitos da UNIARARAS, respeitando-se os procedimentos éticos e administrativos. A pressão arterial foi medida no antebraço por duas autoras, docentes de enfermagem, as quais evitaram os erros causados pelo observador ou equipamento, usando manguitos de largura correspondente a 40% da circunferência do antebraço. Após uma medida tradicional, solicitou-se ao sujeito apertar o punho direito e com a mão esquerda pressionar o antebraço sob o manguito. Após um minuto o segmento foi descomprimido, registrando-se novamente a pressão no pulso arterial. Os dados indicam um resultado favorável do procedimento proposto, com base nas diferenças constatadas após a aplicação da manobra (80,0 vs 99,0, p= 0.0087), embora o índice de sucesso seja menor daquele constatado por Forsberg et al. Sugere-se que a falta de detalhamento do procedimento pelos autores, como o tempo de compressão do pulso, possa explicar as diferenças nos achados entre os dois estudos.