Perfil e vivência dos cuidadores informais de doentes crônicos assistidos pelo NEPAAF - Núcleo de estudos, pesquisa, assistência e apoio à família
Profile and life experience of informal caretakers of patients with chronic disease. An exploratory study

Online braz. j. nurs. (Online); 6 (0), 2007
Publication year: 2007

Estudo descritivo-exploratório, de natureza qualiquantitativa realizado junto a famílias de pacientes crônicos assistidos em um projeto de assistência domiciliar. Foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar o cuidador destes pacientes, conhecer a opinião destes sobre o significado do cuidado, suas expectativas e conhecimentos sobre a doença. Os resultados revelam que todos os cuidadores são do sexo feminino, não possuem vínculo empregatício, que eles se sentem hábeis no processo de cuidar e que os tipos de cuidado mais freqüentemente desenvolvidos são para manutenção da vida e recuperação da saúde. Para essas pessoas, cuidado significa amor, ajuda, paciência, renúncia, retribuição e obrigação (filial e conjugal). Assumir o papel de cuidador faz as pessoas se sentirem felizes, satisfeitas, úteis e privilegiadas por Deus; porém algumas se sentem tristes por falta de reconhecimento e revoltadas pela situação imposta pela doença. As maiores dificuldades relatadas são relativas às condições financeiras, sobrecarga física e teimosia do doente.
This is an exploratory descriptive study of quali-quantitative nature accomplished with families of chronic patients attended in a project of home assistance, developed with the objective of characterizing their caretakers, to know their opinion on the meaning of caretaking, their expectations, and knowledge on the disease. The results reveal that all of the caretakers are female who do not possess contract of employment, that they are skilled in the caretaking process, and that the types of care more frequently developed are of life maintenance and recovery of health. For them, care means love, assistance, patience, renouncement, retribution and obligation (filial and matrimonial). Taking over the caretaker's role makes people feel happy, satisfied, useful and privileged by God. However, some of them feel sad for the lack of recognition, and with some resentment due to the situation imposed by the disease. The greatest difficulties are regarding financial conditions, physical overload and obstinacy of the patient.