A experiência vivida da família relacionada ao trabalho de profissionais de saúde mental: um estudo fenomenológico
The life experience of families concerning the work of the mental health professionals: a phenomenological study

Online braz. j. nurs. (Online); 8 (2), 2009
Publication year: 2009

This study aims at understanding the life experience of family members of users from a Psychosocial Attention Center concerning the work of the mental health professionals. It’s a qualitative research, based on Alfred Schutz’ Social Phenomenology framework. Data were collected through interviews with 13 family members in 2006 at a mental health service in Porto Alegre, Brazil. The comprehensive analysis allowed to consider that the social relationship face-to-face, among families and mental health team, permits the professional closer the existential dimension of families, identifying their specific needs. This relationship has increased the proximity among the families, professionals and users. However, the team actions should also consider others socials areas to exercise citizenship continuously. The involvement of families in team work is essential to reach durable and self-sustaining results in mental health attention.
O objetivo deste estudo foi compreender as experiências vividas de familiares de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial acerca do trabalho da equipe de saúde mental. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa do tipo fenomenológico, com a utilização do referencial da sociologia fenomenológica de Alfred Schutz. Os dados foram coletados por meio de entrevista realizada com 13 familiares em outubro e novembro de 2006, em um serviço de saúde mental de Porto Alegre, Brasil. A análise compreensiva permitiu considerar que a relação social face-a-face, entre familiares e a equipe de saúde mental permite uma maior aproximação da dimensão existencial das famílias, possibilitando o desvelamento de suas necessidades específicas. Esta forma de relacionamento tem favorecido o vínculo entre a equipe, os familiares e os usuários. No entanto, as ações da equipe de saúde mental devem se voltar também para os espaços sociais, na busca de um exercício contínuo da cidadania. O envolvimento da família é essencial para garantir resultados duradouros e auto-sustentáveis na atenção em saúde mental.