Conhecimento de puérperas acerca da amamentação: estudo descritivo

Online braz. j. nurs. (Online); 8 (3), 2009
Publication year: 2009

Introduction:

Some mothers do not comply with breastfeeding due to lack of knowledge on that practice.

Aims:

to verify the influence of their schooling level and the number of prenatal consultations on breastfeeding knowledge, as well as to characterize the demographic and obstetrical profile of postpartum women.

Method:

This is a descriptive, quantitative and transversal study. Individual interviews were carried out with 150 postpartum women at a public maternity rooming-in. The data were processed with SPSS, version 13.0.

Results:

Most of the study women were between 18 and 35 years old, less than eight schooling years; 91 (60.7%) were multiparae and 87 (58%) had not breastfed previously. Increased knowledge was verified on breastfeeding protection against ovarian and breast cancer (n=66 89.2%), child development and promotion of mother and baby bonds (n=74; the 100%) and protection against child infections (n=73; 98.6%) among postpartum women with eight schooling years. The largest number of prenatal consultations positively influenced the understanding of maternal milk as an optimum food for children (n=109; 100%), the baby's bottle use to worsen breast suckling (n=88; 80.7%), the introduction of other foods affecting child health (n=93; 85.3%) and painless breastfeeding by mothers who follow correct handling (n=74; 67.9%).

Conclusion:

The study reveals that factors such as instruction and number of prenatal consultations influence the knowledge degree on breastfeeding, therefore reinforces the need for prenatal care promotion and educative approaches toward breastfeeding.

Relevance for the clinical practice:

This study brings to attention factors related to mother’s knowledge about breastfeeding. Thus, women awareness must be raised toward exclusive breastfeeding as the best health practice to the mother-baby binomial.

Introdução:

Algumas mães não aderem ao aleitamento materno devido ao desconhecimento sobre esta prática.

Objetivos:

verificar a influência entre a escolaridade das puérperas e o número de consultas pré-natais no conhecimento das mesmas acerca do aleitamento materno, bem como caracterizar seus perfis sociodemográfico e obstétrico.

Método:

Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal. Foram realizadas entrevistas individuais com 150 puérperas internadas no alojamento conjunto de uma maternidade pública. Os dados foram processados no SPSS, versão 13.0.

Resultados:

A maioria das puérperas tinha idade entre 18 e 35 anos, parceiro fixo, menos de oito anos de estudo; 91 (60,7%) eram multigestas e 87 (58%) não tinham amamentado anteriormente. Entre as puérperas com mais de oito anos de estudo verificou-se maior conhecimento sobre a proteção da amamentação contra o câncer de mama e de ovário (n=66; 89,2%); o desenvolvimento da criança e promoção do vínculo entre mãe e filho (n=74; 100%) e a proteção das crianças contra infecções (n=73; 98,6%). O maior número de consultas de pré-natal influenciou positivamente no conhecimento sobre o leite materno ser o melhor alimento para a criança (n=109; 100%), o uso da mamadeira dificultar a sucção ao seio (n=88; 80,7%), a introdução de outros alimentos interferir na saúde da criança (n=93; 85,3%) e a ausência de dor na mãe que amamenta com a pega correta (n=74; 67,9%).

Conclusão:

O estudo demonstrou que fatores como instrução e número de consultas pré-natais influenciam positivamente o nível de conhecimento sobre aleitamento. Assim, deve-se estimular continuamente a realização do pré-natal e de estratégias educativas que busquem promover o aleitamento materno.

Relevância para a prática clínica:

O estudo chama a atenção para fatores relacionados ao conhecimento das mães que podem influenciar na decisão pela amamentação ou desmame precoce...