Organization of primary care child health professional’s seconds: qualitative research
Organização da atenção básica à saúde da criança segundo profissionais: pesquisa qualitativa

Online braz. j. nurs. (Online); 9 (1), 2010
Publication year: 2010

Descriptive qualitative research study were held aiming to apprehend health professionals? perception on child health care organization and practices in the context of the Family Health Strategy Program. Carried out in three health units in the municipality of Curitiba, Paraná State/Brazil from March to June/2008. Semi-structured interviews Three health professionals per category (doctors, nurses, nursing technicians/aides and community health agents) were the subjects.

The analyzed data were organized in the following categories:

Care model; Coverage area; Workforce; Family needs toward child development. It was evidenced that health unit facilities do not meet the change proposal in the health care model. Teamwork stands out as a facilitator in care delivery. Health professionals point out failures in reference system as well as day care shortage. It is evidenced family blaming for their children?s health. It is considered that there must be a process of change in the prevailing care model into one which effects health promotion, investments in infrastructure are also required, professional qualification, and also public policies which guarantee care integrality and better articulation among the different sectors of society aiming to family strengthening toward child development.
Pesquisa qualitativa, descritiva, com objetivo de conhecer a percepção dos trabalhadores de saúde sobre a organização e as práticas de atenção à saúde da criança no contexto da Estratégia Saúde da Família. Realizou-se entrevistas semiestruturadas, em três unidades de saúde de um município da região metropolitana de Curitiba, de março a junho de 2008. Os sujeitos foram três profissionais por categoria (médicos, enfermeiros, técnicos/auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde).

Os dados analisados foram organizados nas seguintes categorias:

Modelo de atenção; Territorialização; Força de trabalho; Necessidades das famílias para o desenvolvimento infantil. Evidenciou-se que a estrutura física das unidades não acompanha a proposta de mudança do modelo de atenção. O trabalho em equipe aparece como um fator facilitador no atendimento. Os trabalhadores referem falhas no sistema de referência e falta de creche. Evidencia-se a culpabilização das famílias em relação à saúde da criança. Considera-se que apesar de haver um processo de mudança do modelo hegemônico para um de práticas com vistas à promoção da saúde, há também necessidade de investimentos em infraestrutura, capacitação dos profissionais, bem como políticas públicas que garantam integralidade do cuidado e maior articulação entre diferentes setores da sociedade no intuito de fortalecimento das famílias para o desenvolvimento infantil.(au)