ANTÍGONA Y ARISTÓTELES: UNA LECTURA A DOS VOCES ACERCA DE LA AMBIGÜEDAD DE LA TÉCNICA
ANTIGONE AND ARISTOTLE: INTERPRETING TWO VOICES ON THE AMBIGUITY OF THE TECHNIQUE
ANTÍGONA E ARISTÓTELES: UMA LEITURA A DUAS VOZES SOBRE A AMBIGUIDADE DA TÉCNICA

Pers. bioet; 19 (2), 2015
Publication year: 2015

En el "Canto al hombre", recogido en Antígona, Sófocles puso de relieve la ambigüedad moral de la técnica. Ya que puede ser usada tanto para bien como para mal, requiere una orientación superior, representada por las leyes divinas. Este tema es retomado por Aristóteles, aunque sobre bases seculares, con su idea de que hay cosas que son justas o injustas por naturaleza. Para él, la recta orientación de la técnica no depende primeramente del conocimiento de ciertas reglas éticas, sino de la formación del carácter, ya que el conocimiento del bien depende de las disposiciones morales del sujeto.
In the "Ode to Man," in Antigone, Sophocles stressed the moral ambiguity of the technique. Since it can be used for both good and bad, it requires a higher guidance, one represented by divine law. This theme is taken up by Aristotle, but on a secular basis, with his idea that some things are right or wrong by nature. For Aristotle, the straight orientation of the technique does not depend primarily on knowledge of certain ethical rules, but on the formation of character, since knowledge of what is good depends on the moral disposition of the subject.
No "Canto ao homem", coletado em Antígona, Sófocles ressaltou a ambiguidade moral da técnica. Como pode ser usada tanto para bem quanto para mal, requer uma orientação superior, representada pelas leis divinas. Esse tema é retomado por Aristóteles, embora sobre bases seculares, com sua ideia de que há coisas que são justas ou injustas por natureza. Para ele, a reta orientação da técnica não depende primeiramente do conhecimento de certas regras éticas, mas sim da formação do caráter já que o conhecimento do bem depende das disposições morais do sujeito.