Seguimento pós-alta do paciente cirúrgico: uma análise da importância da subnotificação da incidência da infecção do sítio cirúrgico
Post-discharge surveillance: an analysis of the importance of the subnotification of the incidence of the surgical wound infection
Seguimiento del paciente quirúrgico después de la alta: un análisis de la importancia del subnotificacion de la incidencia de la infección de la herida quirúrgica
REME rev. min. enferm; 7 (1), 2003
Publication year: 2003
Trata-se de um estudo epidemiológico, prospectivo, que aborda a problemática da subnotificação da infecção de sítio cirúrgico (ISC) no qual, dados obtidos somente durante a internação do paciente, geram taxas subestimadas, uma vez que de 19 a 84% das ISC podem ser diagnosticadas após a alta hospitalar. Realizado durante a internação e após a alta hospitalar, de agosto de 2001 a março de 2002. Foram acompanhados 501 pacientes; 140 (27,8%) casos de ISC foram notificados, dos quais 109 (77,9%) ocorreram no seguimento pós-alta, confirmando a hipótese de subestimação da incidência de ISC, já que, sem o seguimento pós-alta, 77,9% das notificações não teriam ocorrido.
It is an epidemiologic and prospective study that approaches the problem of the subnotification of the surgical wound infection (SWI), where, data obtained only during the patient's stay underestimated the taxes of SWI, since from 19 to 84% of SWI could be diagnosed after discharge. Accomplished during the stay and after discharge, from August 2001 to March 2002. There were accompanied 501 patients, 140 (27,8%) of SWI were notified during the stay and 109 (77,9%) after discharge, confirming the hypothesis of subestimation of the incidence of SWI, where, without the surveillance after discharge, these 77,9% of infections would have not been notified.
Se trata de un estudio epidemiologico que aborda el problema del subnotificación de la infección de la herida quirúrgica (IHQ), dónde, los datos obtenidos, solamente durante la internación del paciente, infravaloran las tasas de IHQ, dado que de 19 a 84% de las mismas pueden ser diagnosticadas después de la alta. Fue realizado durante la internación y después de la alta, de agosto de 2001 a marzo de 2002. De 501 pacientes, 140 (27,8%) IHQ fueron identificadas durante la internacion, mientras que 109 (77,9%) después de la alta, confirmando asi la hipótesis de subestimation de la incidencia de IHQ, en este caso, sin la vigilancia después de la alta, dicho porcentaje de infección no se habría notificado