Precauções de contato em Unidade de Terapia Intensiva: fatores facilitadores e dificultadores para adesão dos profissionais
Precauciones de contacto en Unidades de Terapia Intensiva: factores facilitadores y limitantes para la adhesión de los profesionales
Contact precautions in Intensive Care Units: facilitating and inhibiting factors for professionals' adherence

Rev. Esc. Enferm. USP; 44 (1), 2010
Publication year: 2010

Objetivou-se identificar os fatores que facilitam ou dificultam a adesão às precauções de contato, por parte de profissionais de um Centro de Terapia Intensiva de hospital geral. Tratou-se de um estudo transversal, realizado de maio a outubro de 2007, utilizando-se um questionário semi-estruturado para coleta de dados.

Participaram do estudo 102 profissionais:

técnico de enfermagem (54,9 por cento), enfermeiro (12,7 por cento), médico preceptor (10,8 por cento), fisioterapeuta aprimorando (8,8 por cento), fisioterapeuta preceptor (7,8 por cento) e médico residente (4,9 por cento). Os fatores dificultadores para a adesão à higienização das mãos foram o esquecimento, falta de conhecimento, distância da pia, irritação da pele e falta de materiais. O uso do capote apresentou maior dificuldade (45 por cento) pela sua ausência no box, acondicionamento inadequado, calor, e ao seu uso coletivo. O uso de luvas foi a conduta de maior facilidade na prática cotidiana. Os resultados deste estudo apontam a necessidade de implementar medidas de precaução a fim de minimizar a disseminação de microrganismos resistentes.
The objective of this study was to identify facilitating and limiting factors for professionals' compliance with contact precautions in an intensive care unit of a general hospital. This cross-sectional study was performed from May to October 2007, using a semi-structured questionnaire for data collection. Participants were 102 professionals, as follows: nursing technician (54.9 percent), nurse (12.7 percent), preceptor physician (10.8 percent), apprentice physiotherapist (8.8 percent), preceptor physiotherapist (7.8 percent) and resident physician (4.9 percent). The limiting factors for compliance with hand cleansing were forgetting, lack of knowledge, distance from sink, skin irritation, and lack of materials. The use of scrubs presented the most difficulty (45 percent) because they were not available at the shower box, were inappropriately stored, and due to the heat and collective use. Glove use was the practice most easily conducted in everyday practice. Results show the need to implement precaution measures to minimize the dissemination of resistant microorganisms.
Este estudio tuvo por objetivo identificar los factores facilitadores y limitantes de la adhesión a las precauciones de contacto por parte de los profesionales de la Unidad de Terapia Intensiva de un hospital general. Se trató de un estudio transversal realizado entre mayo y octubre de 2007, utilizándose un cuestionario semiestructurado para la recopilación de datos.

Participaron del estudio 102 profesionales de las siguientes áreas:

técnicos de enfermería (54,9 por ciento), enfermeros (12,7 por ciento), médicos de planta (10,8 por ciento), fisioterapeutas residentes (8,8 por ciento), fisioterapeutas de planta (7,8 por ciento) y médicos residentes (4,9 por ciento).

Los factores limitantes para la adhesión a la higienización de manos fueron:

el olvido, la falta de conocimiento, la distancia hasta los lavatorios, irritación de la piel y falta de materiales. El uso de guardapolvos y similares presentó mayor dificultad (45 por ciento) por su ausencia en el box, acondicionamiento inadecuado, calor y uso colectivo. La utilización de guantes fue la conducta de mayor aceptación en la práctica cotidiana. Los resultados de este estudio indican la necesidad de implementar medidas de precaución para minimizar la propagación de microorganismos resistentes.