A família e o portador de transtorno mental: dinâmica e sua relação familiar
The family and the mental disturbance carrier: dynamics and their family relationship
La familia y el paciente con transtorno mental: dinámica y su relación familiar

Rev. Esc. Enferm. USP; 45 (2), 2011
Publication year: 2011

Pesquisa exploratória realizada de setembro a novembro de 2008, com seis famílias de portadores de transtorno mental em uma Associação de pacientes e familiares em Curitiba.

Objetivos:

conhecer o papel da família em relação ao portador de transtorno mental, e identificar a percepção da família com relação à saúde mental-transtorno mental, ao portador de transtorno mental e ao tratamento em saúde mental. Os dados foram obtidos mediante a técnica de Discussão de Grupo e organizados em categorias temáticas. Constatou-se que o papel da família é cuidar, incentivar, estar presente; a saúde mental é a capacidade de se relacionar, desempenhar atividades sem sofrimento; transtorno mental é o inverso, diante dele as famílias se percebem impotentes; o internamento é percebido como sofrimento, e destaca-se a importância do tratamento farmacológico. Há a necessidade de discutir essas questões com as famílias e instrumentalizar os profissionais de saúde para atender essas novas demandas de cuidados.
This exploratory study was performed from September to November 2008, with six families of patients with mental disorders from a patients and family association in Curitiba.

Objectives:

to learn about the role of the family of patients with mental disorders, and to identify the family's perception of mental health - mental disorder, the patient with mental disorder and the mental health treatment. The data was obtained through Group Discussions and organized into thematic categories. It was found that the role of the family is to care, encourage, be there; mental health is the ability to establish relationships, perform activities without suffering; mental disorder is the opposite, in face of which the families feel helpless; hospitalization is seen as suffering, and the highlight is on the importance of the drug treatment. It is necessary to discuss on these issues with the families and prepare health professionals to meet these new health needs.
Investigación exploratoria realizada de setiembre a noviembre 2008 con seis familias de pacientes con transtorno mental en una Asociación de pacientes y familiares en Curitiba.

Objetivos:

conocer el papel familiar en relación al paciente con transtorno mental, e identificar la percepción familiar relacionada a salud mental-transtorno mental, al paciente de transtorno mental y al tratamiento de salud mental. Los datos se obtuvieron mediante Discusión de Grupo, fueron organizados en categorías temáticas. Se constató que el papel familiar es cuidar, incentivar, estar presente; la salud mental es la capacidad de relacionarse, desempeñar actividades sin sufrimiento; transtorno mental es lo inverso, ante él las familias se sienten impotentes; la internación es percibida como sufrimiento, y se destaca la importancia del tratamiento farmacológico. Existe necesidad de discutir tales cuestiones con las familias e instrumentalizar al profesional de salud para atender esas nuevas demandas de cuidado.