Hypertension prevalence among indigenous populations in Brazil: a systematic review with meta-analysis
Prevalencia de hipertensión arterial en indígenas de Brasil: una revisión sistemática con meta-análisis
Prevalência de hipertensão arterial em indígenas do Brasil: uma revisão sistemática com meta-análise

Rev. Esc. Enferm. USP; 49 (6), 2015
Publication year: 2015

Abstract OBJECTIVE Evaluating the evidence of hypertension prevalence among indigenous populations in Brazil through a systematic review and meta-analysis. METHODS A search was performed by two reviewers, with no restriction of date or language in the databases of PubMed, LILACS, SciELO, Virtual Health Library and Capes Journal Portal. Also, a meta-regression model was designed in which the last collection year of each study was used as a moderating variable. RESULTS 23 articles were included in the review. No hypertension was found in indigenous populations in 10 studies, and its prevalence was increasing and varied, reaching levels of up to 29.7%. Combined hypertension prevalence in Indigenous from the period of 1970 to 2014 was 6.2% (95% CI, 3.1% - 10.3%). In the regression, the value of the odds ratio was 1.12 (95% CI, 1.07 - 1.18; p <0.0001), indicating a 12% increase every year in the probability of an indigenous person presenting hypertension. CONCLUSION There has been a constant increase in prevalence despite the absence of hypertension in about half of the studies, probably due to changes in cultural, economic and lifestyle habits, resulting from indigenous interaction with non-indigenous society.
Resumen OBJETIVO Evaluar las evidencias acerca de la prevalencia de hipertensión arterial en indígenas brasileños por medio de una revisión sistemática y la realización de metanaálisis. MÉTODO Se llevó a cabo la búsqueda por dos revisores, sin restricción de fecha e idioma en las bases de datos PubMed, LILACS, SciELO, Biblioteca Virtual en Salud y Portal de Periódicos de Capes. También se hizo un modelo de metarregresión en que el último año de recolección de cada estudio fue utilizado como variable moderadora. RESULTADOS Fueron incluidos 23 artículos en la revisión. Hubo ausencia de hipertensión en los indígenas en 10 estudios y las prevalencias fueron crecientes y variadas, alcanzando niveles de hasta el 29,7%. La prevalencia combinada de hipertensión en los indígenas en el período de 1970 a 2014 fue del 6,2% (IC95%, 3,1% - 10,3%). En la regresión, el valor de la razón de probabilidades fue de 1,12 (IC95%, 1,07 - 1,18; p < 0,0001), indicando un incremento del 12% cada año en la probabilidad de que un indígena presente hipertensión arterial. CONCLUSIÓN Hubo aumento creciente en la prevalencia, pese a la ausencia de hipertensión, en cerca de la mitad de los estudios, probablemente consecuente de cambios de hábitos culturales, económicos y de estilo de vida, resultantes de la interacción del indio con la sociedad no indígena.
Resumo OBJETIVO Avaliar as evidências sobre a prevalência de hipertensão arterial em indígenas brasileiros por meio de uma revisão sistemática e realização de meta-análise. MÉTODO Realizou-se busca por dois revisores, sem restrição de data e idioma nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde e Portal de Periódicos da Capes. Também foi feito um modelo de meta-regressão em que o último ano de coleta de cada estudo foi utilizado como variável moderadora. RESULTADOS Foram incluídos 23 artigos na revisão. Houve ausência de hipertensão nos indígenas em 10 estudos e as prevalências foram crescentes e variadas, atingindo níveis de até 29,7%. A prevalência combinada de hipertensão nos indígenas no período de 1970 a 2014 foi de 6,2% (IC95%, 3,1% - 10,3%). Na regressão, o valor da razão de chances foi de 1,12 (IC95%, 1,07 - 1,18; p < 0,0001), indicando aumento de 12% a cada ano, na chance de um indígena apresentar hipertensão arterial. CONCLUSÃO Houve aumento crescente na prevalência, apesar da ausência de hipertensão, em cerca da metade dos estudos, provavelmente decorrente de mudanças de hábitos culturais, econômicos e de estilo de vida, resultantes da interação do índio com a sociedade não indígena.