Areas de silêncio e corpo diabético
Rev. bras. enferm; 53 (1), 2000
Publication year: 2000
O texto busca refletir a respeito da experiência vivida pelo ser humano e diabético, ao ter que enfrentar a perda de alguma parte do seu corpo. Fundamentou-se a reflexäo em Merleau-Ponty (1971), partindo de sua afirmativa de que o corpo fala e portanto também silencia. Mas que silêncio é esse de que me refiro? Um silêncio simbólico, mais silencioso que o verdadeiro silêncio. Um silêncio forte, pesado e significativo. Um silêncio que atordoa, permanente e eterno. Um silêncio que marca, que lembra e que também se adapta. Um silêncio proveniente da vida e da adaptaçäo a nova forma de viver.