O enfermeiro como coordenador de grupos: contribuições da dinâmica de grupo
The nurse as coordinator of groups: contributions of the dynamic of group
El enfermero como coordinador de grupos: las contribuciones de la dinámica de grupo

Rev. eletrônica enferm; 10 (1), 2008
Publication year: 2008

Na enfermagem a utilização do recurso grupal tem sido utilizada para trabalhar com pessoas o que exige dos profissionais um conhecimento específico, para atender aos objetivos do grupo sem causar danos aos envolvidos. O objetivo desta pesquisa foi discutir à luz do referencial teórico da Dinâmica de Grupo os atributos desejáveis para o enfermeiro como coordenador de grupos, suas possibilidades e limitações. Trata-se de uma investigação teórica, de natureza descritiva e analítica desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica. Consideramos como fontes bibliográficas, inicialmente, os livros clássicos de Lewin (1948), Mailhiot (1981) e Cartwright e Zander (1975) por serem as primeiras referências na construção da ciência da dinâmica de grupo e, ainda, para a discussão teórica, a contribuição de outros autores da literatura contemporânea nacional e internacional, de acordo com sua adequação ao objetivo proposto nesse trabalho. A análise das obras foi direcionada pelo interesse na busca de elementos para o alcance do objetivo proposto. Estruturamos os resultados do trabalho em três capítulos.

O primeiro capítulo Dinâmica e Funcionamento de Grupo:

perspectiva histórica, conceito e fundamentos, traz conceitos fundamentais sobre a origem da dinâmica de grupo e os pressupostos iniciais. Discutimos as diferentes e complementares concepções de grupo, sendo que a fundamentação teórica e filosófica do coordenador norteará o caminho da satisfação dos objetivos propostos pelo grupo.

No segundo capítulo Coordenação de Grupos:

fundamentos da Ciência da Dinâmica de Grupo, abordamos os aspectos da coordenação de grupo, incluindo o planejamento e várias fases que o grupo percorre no seu desenvolvimento. Discutimos ainda os fundamentos para a sistematização da atividade grupal.

No último capítulo:

O enfermeiro como coordenador de grupos: discutindo caminhos para a atuação na assistência, formação de recursos humanos e produção do conhecimento, formam como base o trabalho de Godoy (2004) articulado com experiências de outros estudiosos na temática e nossas próprias vivências na coordenação de grupos. A práxis de coordenação envolve o conjunto de habilidades técnicas científicas, um amplo conhecimento das relações interpessoais e auto-conhecimento, podendo ser ancoradas na teoria de dinâmica de grupos além, da sensibilidade e criatividade. Para isso é necessário o investimento das instituições formadoras, para que os profissionais sejam capazes de compreender o grupo humano em todas as suas potencialidades e fragilidades, e assim ter mais condições de transformar a prática e atender as demandas em saúde com qualidade.
In the nursing the utilization of the resource a group approach has been utilized for work with persons what requires of the professionals a specific knowledge, for attend to the objectives of the group without cause mischief to them involved. The objective of this researches was discuss to the light of the theoretical yardstick of the dynamic of group the desirable attributes for the nurse as coordinator of groups, its possibilities and limitations. We carried out a theoretical inquiry, of analytic and descriptive nature developed by means of bibliographical research. We consider like bibliographical springs, initially, the classical books of Lewin (1948), Mailhiot (1981) and Cartwright and Zander (1975) ?will be the first references in the construction of the science of the dynamic of group and, still, for the theoretical argument, the contribution of others authors of the national contemporary literature and international, according to their adaptation to the objective proposed in that work. The analysis of the works was directed by the interest in the search of elements for the reach of the objective proposed. We structure the results of the work in three chapters.

The first chapter Dynamic and Operation of Group:

historical perspective, concept and foundations, brings fundamental concepts about the origin of the dynamic one of group and the initial budgets. We discuss the different and complementary conceptions of group, being that the philosophical and theoretical substantiation of the coordinator will guide the road of the satisfaction of the objectives proposed by the group.

In the second chapter Groups Coordination:

foundations of the Science of the dynamic of group, we approach the aspects of the coordination of group, including the planning and several phases that the group traverses in his development. We discuss still the foundations for the systematization of the activity group approach.

In the last chapter:

The nurse as coordinator of groups: discussing roads for the action in the aid, formation of human resources and output of the knowledge, form like base the work of Godoy (2004) articulated with experiences of others studious in the thematic one and ours own experiences in the coordination of groups. The coordination involves the assembly of scientific technical abilities, a broad knowledge of the relations between people and auto-knowledge, being able to be anchored in the theory dynamics groups beyond, of the sensibility and creativity. For that is necessary the investment of the creating institutions, for that the professionals be capable of understand the human group in all her potentials and fragilities, and like this have more conditions of transform to practical and attend the demands in health with quality.
En la enfermería que el uso del recurso de grupo para trabajar con las personas y para personas exige un conocimiento específico de los profesionales, para atender a los objetivos del grupo sin causar daños a los envoltos. El objetivo de la investigación fue discutir los atributos deseables para el enfermero como coordinador de grupos, sus posibilidades y limitaciones a la luz de la referencia teórica de la Dinámica de Grupo. He sido una investigación teórica, de naturaleza descriptiva y analítica desarrollada a través de la investigación bibliográfica. Consideramos como las fuentes bibliográficas, inicialmente, los libros clásicos para la comprensión de la Dinámica de Grupo, principalmente Lewin (1948), Mailhiot (1981) y Carretero y Zander (1975) porque ellos son las primeras referencias en la construcción de la ciencia de la dinámica de grupo y, todavía, para la discusión teórica, los otros autores de la contribución de la literatura contemporánea nacional e internacional, de acuerdo con su adaptación al objetivo propuesto en este trabajo. El análisis de los trabajos se dirigió por el interés en la búsqueda de elementos para el alcance del objetivo propuesto. Estructuramos los resultados del trabajo en tres capítulos. El capítulo 1, Dinámica y Funcionamiento de Grupo: la perspectiva histórica, el concepto y fundaciones, que trae a los conceptos fundamentales en el origen de la dinámica de grupo y las presuposiciones iniciales, destacamos que hay diferentes y complementarias concepciones de grupo, y el coordinador teórico y filosófico orientará el camino seguido hacia la satisfacción de los objetivos propuestos por el grupo. El capítulo 2, Coordinación de Grupos: los fundamentos de la Ciencia de la Dinámica de Grupo, abordamos los aspectos de la coordinación de grupo, incluyendo desde el planeamiento a el entendimiento de las varias fases por que pasa el grupo en su desarrollo, las fundamentos para la sistematización de l as actividad del grupo. En el último capítulo, el enfermero como coordinador de grupos: discutiendo los caminos para la actuación en la asistencia, la formación de recursos humanos y producción del conocimiento. Articulamos el trabajo de Godoy (2004) con las experiencias de otros estudioso sobre el tema y nuestras propias experiencias en la coordinación de grupos. La praxis de coordinación involucra un conjunto de habilidades técnicas científicas, un conocimiento ancho de las relaciones de la persona, podría fijarse en la teoría de dinámica de grupos, más allá de la sensibilidad y creatividad. Para eso es necesario inversión en las instituciones de enseñanza, para que los profesionales sean capaces de transformar la práctica y ayudar las demandas en la salud.