As práticas de precauções/isolamento a partir do diagnóstico de internação em unidade de moléstias infecciosas

Rev. eletrônica enferm; 8 (3), 2006
Publication year: 2006

Objetivando analisar a utilização de uma unidade de internação para doenças infecciosas em um hospital geral de médio porte, foram avaliados 95 prontuários sendo 72,6 por cento dos pacientes do sexo masculino, a média de idade de 41 anos e a média de internação de 15,7 dias. A taxa de óbito foi de 12,6 por cento. Os principais diagnósticos médicos foram AIDS em 52,4 por cento dos pacientes e tuberculose em 6,3 por cento dos pacientes. A especialidade infectologia internou 35,8 por cento dos pacientes. Quanto às precauções para transmissão 14,7 por cento necessitaram de precauções aérea, 8,5 por cento de contato, 1,1 por cento gotículas e os demais 75,7 por cento precauções padrão. Evidencia-se grande diversidade de critérios para internação na unidade e não apenas o caráter infeccioso da doença, além da manutenção de registros do termo genérico “isolamento”. Sugere-se a uniformização da prática adotada, programas de educação em serviço que visem à apropriação e aplicação do conhecimento técnico, sobre as precauções, por toda equipe de saúde.